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Apenas 4% dos casos de
homicídios ocorridos no Rio Grande do Norte são solucionados pela polícia. A
informação é da delegada Karla Viviane, da Delegacia de Homicídios (Dehom), que
aponta a fata de estrutura e de condições de trabalho da Polícia Civil como
fatores responsáveis para percentual tão pouco expressivo.
No momento em que o RN vive
uma verdadeira crise com greves e ameaças de greve por parte de várias esferas
da segurança pública, a delegada alerta que esse número pode ir à zero. “Com
várias categorias em greve cada vez mais casos serão acumulados”, declarou.
Segundo Karla Viviane, a má
gestão governamental tem gerado grandes entraves, como a falta de efetivo
policial e falta de estrutura para o simples funcionamento das delegacias. Para
ela, tal descaso reflete diretamente no processo de investigação e elucidação
dos crimes de homicídios.
Outro ponto relevante nesse
processo foi o recente deslocamento dos homens da Força Nacional, responsável,
aqui no estado, por casos de homicídios que aguardam investigação. A força
tarefa foi relocada para o estado de Goiás a pedido da Secretaria Nacional de
Segurança Pública (Senasp), que julgou haver mais urgência na ação da equipe
naquele estado.
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