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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Secretaria de Saúde descarta surto de meningite no RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou entrevista coletiva no início da tarde de hoje (13) para esclarecer à população sobre os casos de meningite ocorridos no Rio Grande do Norte.

O secretário de saúde do estado, José Ricardo Lagreca, foi enfático ao informar que o RN não vive um surto da doença. Na ocasião, foi informado que os dez casos registrados neste ano estão dentro da normalidade para o período. “Estamos reunidos para informar que não há surto de meningite. A meningite é uma doença endêmica e nessa época do ano, mais chuvosa, exatamente nesse período que os casos ocorrem. Portanto é uma situação esperada para toda a vigilância epidemiológica, ela já sabe que isso existe nessa época chuvosa do ano”, declarou. 
No período de janeiro a maio de 2015, foram confirmados 10 casos da doença meningocócica em todo o RN, distribuídos pelos municípios de Natal (2), Parnamirim (2), São José de Mipibu (1), Extremoz (1), Monte Alegre (1), João Câmara (1), Lagoa D’Anta (1) e Ielmo Marinho (1). Do total de casos confirmados, quatro vieram a óbito (Extremoz, Parnamirim, João Câmara e Lagoa D’Anta). Até o momento não há correlação entre os casos.

Para Lagreca, o fato dos registros terem ocorridos em cidades distintas colabora para comprovar que não existe um surto epidemiológico. “Os municípios diferentes dos casos exatamente descaracteriza a existência do surto. São municípios diferentes, ele não se concentra num local só, o que caracterizaria o surto. As áreas são distintas”, explicou o secretário.

A coordenadora de promoção à saúde da Sesap, Cláudia Frederico,  informou ainda que a comunicação dos casos é obrigatória, conforme determinação da vigilância sanitária. “Não tem surto aqui e em nenhum lugar do Brasil. Jamais a secretária de saúde iria esconder esse caso, se tivesse. Porque é obrigação nossa, do ponto de vista sanitário, cuidar dessas pessoas e orientar. Então, uma vez identificado o surto a gente tem a obrigação e o desejo de avisar o mais rápido possível justamente para alerta e solicitar a colaboração de todos”.

Apesar de não existir surto, medidas de controle foram tomadas

De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Kristiane Fialho, as medidas de controle estão sendo tomadas, que incluem assistência médica, hospitalização imediata, com ênfase no diagnóstico precoce e tratamento adequado, além do monitoramento dos casos, investigação e exames laboratoriais. “As medidas que tem que ser tomadas estão sendo realizadas de forma eficaz. Nós temos uma vacinação com criança de até dois anos. As pessoas precisam procurar as unidades para vacinar. Existe a vacina no calendário e as pessoas que procuram assistência já está se entrando com o tratamento e a profilaxia dos comunicantes, as pessoas que tem contato direto. Então, as medidas são eficazes. É o que chamamos de barreira sanitária”, orienta.

Kristiane Fialho recomenda ainda que em caso de sintomas de meningite, como febre alta, dor de cabeça intensa e contínua e manchas vermelhas na pele (petéquias), as pessoas devem procurar imediatamente assistência médica.

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