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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cunha diz que não renuncia e avisa que vai recorrer da decisão do STF

Afastado da Câmara nesta quinta-feira, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que “estranha e contesta” a decisão do Supremo Tribunal Federal e anunciou que vai recorrer. Nesta quinta-feira, os ministros do STF decidiram, em votação unânime (11 a 0), suspender o mandato do deputado, o que acarreta o seu afastamento da presidência da Câmara. Ao final da entrevista coletiva concedida na porta da residência oficial, Cunha disse que não vai renunciar ao cargo:

— Não renuncio a nada. Nem ao cargo, nem a presidência. 

Cunha disse que respeita a decisão do STF, mas que irá recorrer:
— A gente respeita a Suprema Corte do país. Obviamente a decisão tem que ser cumprida. Porém, não posso deixar de estranhar e contestar. Obviamente, vou recorrer.

O deputado afastado voltou a reclamar do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor de seu pedido de afastamento, em dezembro de 2015:

— Estranhamento essa ação cautelar está sendo votada depois que o impeachment foi votado — disse Cunha. — Os 11 fatos que são elencados são absolutamente contestáveis e o mérito não foi devidamente debatido com todo o respeito ao contraditório

Ele voltou a criticar o PT, ao dizer que seu afastamento é uma retaliação por ter recebido o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele também rebateu a afirmação de Dilma Rousseff que, nesta quinta-feira, disse que Cunha presidiu o impeachment com "cara de pau", e que o deputado vai "antes tarde do que nunca". Ele repetiu a expressão de Dilma:


— Lógico que tem retaliação política por causa do processo de impeachment. O PT quer companhia no banco dos réus. Mas, graças a Deus, vamos acabar com isso na próxima quarta-feira. Se Deus quiser, a presidente será afastada. Quarta-feira que vem a gente vai poder dizer o mesmo, “antes tarde do que nunca” a gente vai poder se livrar do PT — disse sobre a votação do impeachment no plenário do Senado, quando a presidente poderá ser afastada do cargo por até 180 dias.

O Globo

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