
"Esses presos tiveram os
celulares monitorados pelo serviço de inteligência da Secretaria Estadual de
Segurança Pública, que constatou que eles ordenaram os ataques", disse
Robinson Faria. A lista com os nomes dos presos transferidos não foi divulgada.
De acordo com o governador, a previsão é os outros 20 devam ser levados para
unidades federais em outros Estados.
Segundo fontes do G1, a
autorização para a transferência dos cinco presos foi concedida ainda neste
domingo (31) pela Justiça Federal do RN. Os detentos foram levados no período
da manhã. Os outros 20 apontados por Robinson Faria como também sendo chefes da
facção criminosa deverão ter as transferências autorizadas pelo Departamento
Penitenciário Nacional (Depen).
Ataques
Os ataques começaram na última
sexta-feira (29) quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, na Grande
Natal. De lá pra cá, foram pelo menos 69 ataques foram registrados em várias
cidades do estados. Segundo a Sesed, até as 19h desta segunda, 65 pessoas foram
presas suspeitas de envolvimento nos atentados. A instalação de bloqueadores de
celular na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo
governo como motivo dos atentados.
Em entrevista coletiva
realizada nesta segunda-feira (1º), o secretário de Segurança Pública e Defesa
Social do Rio Grande do Norte (Sesed), general Ronaldo Lundgren classificou os
recentes ataques criminosos que o estado vem sofrendo como "atos de
terrorismo". "Na minha concepção, o que estamos vivendo são atos de
terrorismo sim. Esses atos visam amedontrar toda a população e acuar as
autoridades. Essas pessoas não querem obter lucro econômico, mas sim
amedontrar. Não é um grupo terrorista, mas são pessoas que estão fazendo atos
de terror. Essa é minha visão, mas depende da interpretação da autoridade
policial", afirmou. "O ciclo vicioso vai ser quebrado no momento em
que o Estado dificultar a comunicação entre presos e homens soltos", disse
Lundgren.
Além dos ataques, nesta
segunda, houve fuga de 17 presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) da
Ribeira, na Zona Leste da capital. Apenas um foi recapturado.
G1RN
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