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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Chefes de ataques no RN são transferidos para presídio federal

Cinco detentos apontados pelo Governo do Rio Grande do Norte como chefes da facção criminosa que reivindica os ataques que vêm atingindo o Estado desde a sexta-feira (29) foram transferidos para a penitenciária federal de Mossoró nesta segunda (1º). De acordo com o governador Robinson Farias, os presos transferidos foram identificados pelo setor de inteligência da polícia potiguar após terem celulares monitorados. Ainda de acordo com o governador, outros vinte detentos serão transferidos para presídios federais em breve.


"Esses presos tiveram os celulares monitorados pelo serviço de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública, que constatou que eles ordenaram os ataques", disse Robinson Faria. A lista com os nomes dos presos transferidos não foi divulgada. De acordo com o governador, a previsão é os outros 20 devam ser levados para unidades federais em outros Estados. 

Segundo fontes do G1, a autorização para a transferência dos cinco presos foi concedida ainda neste domingo (31) pela Justiça Federal do RN. Os detentos foram levados no período da manhã. Os outros 20 apontados por Robinson Faria como também sendo chefes da facção criminosa deverão ter as transferências autorizadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Ataques
Os ataques começaram na última sexta-feira (29) quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, na Grande Natal. De lá pra cá, foram pelo menos 69 ataques foram registrados em várias cidades do estados. Segundo a Sesed, até as 19h desta segunda, 65 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos atentados. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo governo como motivo dos atentados.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (1º), o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed), general Ronaldo Lundgren classificou os recentes ataques criminosos que o estado vem sofrendo como "atos de terrorismo". "Na minha concepção, o que estamos vivendo são atos de terrorismo sim. Esses atos visam amedontrar toda a população e acuar as autoridades. Essas pessoas não querem obter lucro econômico, mas sim amedontrar. Não é um grupo terrorista, mas são pessoas que estão fazendo atos de terror. Essa é minha visão, mas depende da interpretação da autoridade policial", afirmou. "O ciclo vicioso vai ser quebrado no momento em que o Estado dificultar a comunicação entre presos e homens soltos", disse Lundgren.

Além dos ataques, nesta segunda, houve fuga de 17 presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, na Zona Leste da capital. Apenas um foi recapturado.

G1RN

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