
Para clientes que adquirirem
imóveis novos ou na planta, que tiveram a construção financiada pelo banco e
optarem por receber o salário pela Caixa terão taxa de juros especais destinada
apenas a servidores públicos. Neste caso, o cliente paga atualmente 11,22% ao
ano. Com a mudança e o repasse da baixa da Selic, o custo cairá para 9,75% ao
ano, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ou
seja, que custam até R$ 750 mil (na maiores capitais) e R$ 650 mil nos demais
lugares. Para imóveis mais caros enquadrados no Sistema de Financiamento
Imobiliário (SFI), a taxa cairá de 12,5% ao ano para 10,75% ao ano nessas
condições.
Além de cobrar menos, a
instituição financiará um valor menor dentro do Sistema Brasileiro de Poupança
e Empréstimo (SBPE) e dará desconto nas taxas de empresas com uma boa
classificação.
Segundo comunicado da Caixa,
todos os clientes pessoa física que financiarem imóveis novos ou usados,
enquadrados no SBPE, terão redução linear de 0,25 ponto percentual,
independentemente do relacionamento com o banco.
A Caixa ainda diminuiu o
limite mínimo de financiamento no SBPE de R$ 100 mil para R$ 80 mil. A medida,
segundo o comunicado da instituição, busca atender o mercado de unidades
habitacionais mais baratas e vale para imóveis novos e usados, dentro do SFH e
SFI.
Segundo Nelson de Souza, em
janeiro do ano que vem a instituição ainda adotará o sistema de dar bônus para
clientes com notas altas na avaliação do banco. O mecanismo para empresas foi
anunciado hoje. As companhias terão um desconto de até 1,5 ponto percentual na
compra do imóvel.
Nelson de Souza infirmou o
banco está no ritmo acelerado de execução e que as situação deve emprestar os
R$ 93 bilhões esperados para este ano. E que quer incentivar o reaquecimento do
setor
Para disso, dará incentivos
maiores para produção habitacional. De acordo com ele a construtora poderá
pegar um financiamento total que inclui até mesmo uma porcentagem da obra que
já foi concluída com capital próprio. O dinheiro será usado como fluxo de
caixa. O mesmo acontecerá em casos de obras com o cronograma de construção
acelerado.
“O objetivo é contribuir para
alavancagem de vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e,
consequentemente, atrair novos clientes para a instituição, com condições
especiais no crédito imobiliário”, disse o banco, em nota.
PARA AS EMPRESAS
Para as empresas, a Caixa
reduziu a taxa em 1 ponto percentual, em todas as faixas de relacionamento. Os
juros para pequenas e microempresas cairão de 14% ao ano para 13% ao ano, e
para médias e grandes de 13,5% ao ano para 12,5% ao ano.
O banco implementou o sistema
de “taxa segregada por rating” para as empresas. Essa nova metodologia - que
também deverá ser usada para pessoas físicas no futuro - beneficiará companhias
com alto índice de relacionamento com a Caixa. Elas poderão ter um bônus de até
1,5 ponto percentual. Para empresas com rating A, a taxa deve variar de 12,5%
ao ano para 11% ao ano.
A Caixa ainda mudou as regras
para empresa que pretendem financiar a construção de empreendimentos pelo
banco. Aumentou o prazo de construção de 24 meses para 36 meses, deu carência
pós-obra de um ano, garantiu a utilização da tabela Price nos contratos de
produção, deu a possibilidade de acréscimo de 25% sobre a obra a executar.
O Globo
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