A Aviação Civil da Colômbia
considera a possibilidade de ter acabado o combustível do avião que levava o
time da Chapecoense para a cidade de Medellín. De acordo com o responsável pela
Agência de Aviação Civil local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, os investigadores
não excluem esta como uma das possíveis causas do acidente.
Oficialmente, porém, as
autoridades colombianas continuam falando que o acidente teria sido provocado
por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como medida de
segurança. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso
de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do
aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com
vida.
A tragédia deixou 76 mortos e
é considerada a pior da história do futebol brasileiro e a com maior número de
vítimas de todo o mundo. "Felizmente, o avião não explodiu, nem se
incendiou, o que permitiu que hoje algumas pessoas fossem encontradas com
vida", disse o diretor da Unidade Nacional de Gestão de Risco da Colômbia,
Carlos Iván Márquez.
O avião teria sumido dos
radares na noite de ontem, por volta das 00h30, madrugada desta terça-feira no
Brasil. A aeronave foi a mesma usada pela seleção argentina para viajar ao
Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
De acordo com sites
especializados, a aeronave tem 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e é a
única da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 85,
também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British
Aerospace. Os jogadores e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os
21 jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín para disputar a final da
Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Era a primeira vez que a
Chapecoense chegava a uma final internacional.
Agência Brasil
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