Após mais de dois anos, a
seleção brasileira retorna nesta quinta-feira (10) ao palco da maior derrota
recente do futebol nacional – o 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo 2014. O
foco no Mineirão, no entanto, não estará exatamente na "sombra" pela
tragédia recente. Em campo, Neymar e Messi comandam os holofotes em um Brasil x
Argentina decisivo para as duas equipes nas Eliminatórias para o Mundial de
2018.
Enquanto o líder Brasil – 21
pontos – busca a quinta vitória consecutiva no torneio e já faz contas pela
pontuação que poderá carimbar o passaporte para a Rússia, a Argentina – 16
pontos – luta para deixar a sexta colocação e não se afastar do grupo que garante
classificação para a Copa.
E se Neymar leva vantagem na
tabela, o mesmo não se pode dizer quando as estatísticas levam em conta os
duelos diretos contra Messi. "Freguês", o brasileiro venceu apenas um
dos quatro confrontos contra o argentino e nunca balançou as redes em disputas
com o companheiro de Barcelona. Já o craque dos Hermanos marcou seis gols e
venceu três vezes.
Em busca do gol que
ratificaria uma vitória pessoal diante do amigo Messi, Neymar pode garantir a
alegria ao torcedor que for ao Mineirão. Em caso de triunfo brasileiro, a
Argentina olharia para a tabela e encontraria situação extremamente delicada a
sete rodadas do fim das Eliminatórias. E os hermanos ainda podem se afundar
mais em caso de triunfo do Paraguai, atual sétimo colocado, sobre o Peru, em
Assunção.
Além de Neymar, que retorna ao
time após cumprir suspensão diante da Venezuela, o técnico Tite contará com a
volta do lateral Marcelo, recuperado de lesão muscular. O único desfalque será
Casemiro, machucado. Em sua vaga, Fernandinho completa o time titular.
Diante de Messi e da maior
rival da seleção, Tite ameniza a situação argentina na tabela e pede cuidado
naquele que classificou como principal jogo em seu período na seleção.
"É preciso cuidado. O
desafio é repetir o padrão dos últimos jogos", disse Tite, que venceu as
quatro partidas em que esteve à frente da seleção. "São mais que três
pontos. É muita história envolvida. Não é motivação a Argentina estar fora [da
Copa], isso é pensar pequeno, humanamente é muito pequeno. Quero ganhar porque
é bom, é esporte, tem que ter ambição, queremos ser melhores, classificar. A
Argentina tem qualidade técnica individual, saída de bola com qualidade",
avaliou.
Pelo lado argentino, além de
manter a vantagem na disputa particular com Neymar, Messi volta ao time para
salvar a situação do time de Edgardo Bauza, que tem sofrido sem a principal
estrela.
Apesar do mistério e dos
treinos fechados, a tendência é que o comandante opte por uma formação 4-4-2,
com Biglia, Enzo Pérez, Mascherano e Di María, além de Messi e Higuaín na linha
de frente.
UOL Esporte
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