
"A medida provisória
através da qual se quer reformar o ensino médio vai na contramão do que vem
sendo implantado no Brasil no setor, ao atingir programas e políticas em curso.
É inaceitável se utilizar de um método como medida provisória para definir um tema
tão relevante como esse. A medida, ao ser editada, já tem força de lei com
caráter restritivo. Estamos tratando de valores e conceitos que vão influir nas
gerações futuras", criticou a senadora para uma plateia de educadores e
estudantes.
Convidada a dar sua
contribuição, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela
Paiva, afirmou que as reformas que não se deve perder do horizonte as
conquistas já alcançadas. "Nossa luta deve ser para garantir as conquistas
que tivemos, que foi a maior expansão do ensino nos últimos anos. E não só no
sistema federal, mas também na rede privada. O Brasil anda para trás como
matérias como essas", afirmou.
Para o reitor do Instituto
Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Wilys Farcatt a tese da medida
provisória já se mostra frágil na medida em que suscita muito mais dúvida do
que responde a perguntas. "Será que todos terão acesso ao ensino
profissional com essa reforma? E aqueles que não fizerem formação profissional,
terão acesso à formação em tempo integral como existe no modelo atual? E em
relação ao Enem? A prova vai se adequar? Porque a rede privada não vai seguir
esse novo modelo de ensino médio. Vão deixar um Enem que beneficia a rede
privada?", elencou o reitor do IFRN.
Ainda deram contribuições para
a matéria representantes de entidades estudantis, de sindicatos ligados ao
setor da educação, da Secretaria Estadual de Educação e das demais
universidades públicas do Estado, além da UFRN, a saber, UERN e Ufersa.
ALRN
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