
Conforme relatório do Programa
Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), a condição
hidrológica está mais favorável, o que determinou o acionamento de térmica com
Custo Variável Unitário (CVU) abaixo de R$ 211,28 por megawatt-hora (R$/Mwh).
Quando o preço ultrapassa esse valor, é acionada a bandeira amarela.
Entre abril e outubro de 2016,
vigorou a bandeira verde. Em novembro, a piora nas condições hidrológicas,
principalmente em razão da seca no Nordeste, levou ao acionamento da bandeira
amarela, que acrescenta R$ 1,50 a mais nas contas para cada 100 kWh consumidos.
Em dezembro, foi retomada a bandeira verde.
Em março deste ano, também
vigorou a bandeira amarela. Antes disso, durante todo o ano passado e em
janeiro e fevereiro, vigorou a “bandeira vermelha”, que adiciona entre R$ 3,00
e R$ 4,50 a cada 100 kWh consumidos, dependendo da quantidade de termelétricas
necessárias para suprir o País. O sistema de bandeiras é atualizado mensalmente
pela Aneel.
Antes das bandeiras, as
variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para
menos, eram repassados em até doze meses, no reajuste tarifário anual da
distribuidora – o que aumentava os índices de reajuste. Com o sistema, as
bandeiras não interferem nos itens passíveis de repasse tarifário.
Estadão Conteúdo
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