O Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep) vão investir R$ 234 milhões em pesquisas nas áreas de ciência
e tecnologia, incluindo estudos sobre o vírus zika. O ministro Gilberto
Kassab assinou hoje (19) na sede da Finep, no Rio de Janeiro, convênios
referentes a três editais lançados em 2016. Ele ressaltou que, apesar da grave
crise financeira, o financiamento em pesquisas será prioridade em 2017.
“Nenhum país na história da humanidade conseguiu ser bem
sucedido na superação [das dificuldades] sem investir em pesquisa, ciência e
inovação”, disse ele. “Precisamos de uma mobilização muito importante, pois a
partir de agora, com a famosa Lei do Teto dos Gastos, as corporações que não se
mobilizarem terão muita dificuldade para conseguir recursos para os seus
projetos”, afirmou o ministro.
O presidente da Finep, Marcos
Cintra, declarou que, mesmo em tempos de crise, áreas estratégicas, como a de
Ciência e Tecnologia, não podem ficar sem investimentos.
“Há cortes de gastos de outros setores onde temos reprodução
de capital, paralisa-se o investimento, retoma-se dois ou três anos depois,
recoloca-se a situação como se desejaria. Na área da Ciência e Tecnologia, o
conhecimento é aditivo, extremamente dinâmico. Qualquer paralisação nas nossas
atividades nos colocará, em termos de distanciamento da fronteira de
conhecimento, em situações que dificilmente poderão ser recuperadas no curto
prazo”, disse ele.
“Nenhum país vai conseguir
estar entre os primeiros em termos de desenvolvimento econômico e oferecer
condições dignas de vida à sua população se não der uma atenção muito especial
à área a qual todos nós nos dedicamos”, acrescentou.
Para as pesquisas voltadas para o combate ao Zika, as
chamadas públicas somam R$ 27,5 milhões. Cinco convênios no valor de R$ 4,6
milhões foram assinados com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e seus
institutos.
Diagnóstico precoce
Entre os projetos selecionados estão iniciativas de
aperfeiçoamento de tecnologias para exame de imagens de diagnóstico precoce de
alterações neurológicas, aprimoramento de tecnologias de criação de inseto
estéril, de linhagens de mosquitos geneticamente modificados e desenvolvimento
de vacinas.
A Finep vai oferecer apoio institucional, incluindo despesas
correntes, como material de consumo, softwares, instalação, recuperação e
manutenção de equipamentos, além de despesas de capital, operacionais e
administrativas e bolsas.
O segundo edital - de R$193 milhões - foi destinado a
laboratórios multiusuários dos institutos vinculados ao MCTIC, para aquisição e
manutenção de equipamentos e contratação de pessoal qualificado para a
operacionalização destes equipamentos. O Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais e o Observatório Nacional são alguns dos institutos que receberão
recursos.
A chamada de apoio institucional, somando R$14,3 milhões,
destina-se ao desenvolvimento de áreas estratégicas de pesquisa científica e
tecnológica. Serão beneficiadas as Instituições Científicas e Tecnológicas
(ICTs), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade do
Estado do Amazonas (UEA).
O Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep) vão investir R$ 234 milhões em pesquisas nas áreas de ciência
e tecnologia, incluindo estudos sobre o vírus
zika. O ministro Gilberto Kassab assinou hoje (19) na sede da Finep, no Rio de
Janeiro, convênios referentes a três editais lançados em 2016. Ele ressaltou
que, apesar da grave crise financeira, o financiamento em pesquisas será
prioridade em 2017.
“Nenhum país na história da
humanidade conseguiu ser bem sucedido na superação [das dificuldades] sem
investir em pesquisa, ciência e inovação”, disse ele. “Precisamos de uma
mobilização muito importante, pois a partir de agora, com a famosa Lei do Teto
dos Gastos, as corporações que não se mobilizarem terão muita dificuldade para
conseguir recursos para os seus projetos”, afirmou o ministro.
O presidente da Finep, Marcos
Cintra, declarou que, mesmo em tempos de crise, áreas estratégicas, como a de
Ciência e Tecnologia, não podem ficar sem investimentos.
“Há cortes de gastos de outros
setores onde temos reprodução de capital, paralisa-se o investimento, retoma-se
dois ou três anos depois, recoloca-se a situação como se desejaria. Na área da
Ciência e Tecnologia, o conhecimento é aditivo, extremamente dinâmico. Qualquer
paralisação nas nossas atividades nos colocará, em termos de distanciamento da
fronteira de conhecimento, em situações que dificilmente poderão ser
recuperadas no curto prazo”, disse ele.
“Nenhum país vai conseguir
estar entre os primeiros em termos de desenvolvimento econômico e oferecer
condições dignas de vida à sua população se não der uma atenção muito especial
à área a qual todos nós nos dedicamos”,
acrescentou.
Para as pesquisas voltadas
para o combate ao Zika, as chamadas públicas somam R$ 27,5 milhões. Cinco
convênios no valor de R$ 4,6 milhões foram assinados com a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz) e seus institutos.
Diagnóstico precoce
Entre os projetos selecionados
estão iniciativas de aperfeiçoamento de tecnologias para exame de imagens de
diagnóstico precoce de alterações neurológicas, aprimoramento de tecnologias de
criação de inseto estéril, de linhagens de mosquitos geneticamente modificados
e desenvolvimento de vacinas.
A Finep vai oferecer apoio
institucional, incluindo despesas correntes, como material de consumo,
softwares, instalação, recuperação e manutenção de equipamentos, além de
despesas de capital, operacionais e administrativas e bolsas.
O segundo edital - de R$193
milhões - foi destinado a laboratórios multiusuários dos institutos vinculados
ao MCTIC, para aquisição e manutenção de equipamentos e contratação de pessoal
qualificado para a operacionalização destes equipamentos. O Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais e o Observatório Nacional são alguns dos institutos que
receberão recursos.
A chamada de apoio
institucional, somando R$14,3 milhões, destina-se ao desenvolvimento de áreas
estratégicas de pesquisa científica e tecnológica. Serão beneficiadas as
Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), a Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Agência Brasil
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