
O IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), principal indicador da inflação, medido pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), deve encerrar o ano em 6,40%, menos do
que os 6,49% que haviam sido estimados há uma semana pelo Focus, e ainda dentro
da meta oficial do governo, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos
percentuais para mais ou para menos.
A queda na inflação acompanha
o cenário de recessão econômica, com os economistas projetando, no penúltimo
Focus do ano, uma recuo de 3,49% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, numa
piora ante a projeção anterior, de -3,48%.
O baixo nível da atividade econômica
já havia contribuído para que o Banco Central projetasse, no relatório da
inflação divulgado na semana passada, que o IPCA encerraria o ano dentro da
meta. Para 2017, os economistas preveem
que a inflação será de 4,85% e que o país voltará a crescer, porém a uma taxa
bastante baixa, de 0,5% do PIB.
De acordo com o Focus -
registro no qual o Banco Central apura toda semana a expectativa de 100
instituições financeiras e economistas para a economia - o Comitê de Política
Monetária (Copom) deve retomar a redução da taxa básica de juros, a Selic.
Na mediana das projeções, a
expectativa é que a Selic encerre 2017 em 10,50%. Hoje, a taxa encontra-se em
13,25%.
Agência Brasil
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