Segundo o levantamento, as ocorrências de movimentações suspeitas ocorreram principalmente no setor financeiro. Bancos e cartões tiveram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil, com variação acumulada de 59,2%. O setor que teve maior crescimento no comparativo entre semestres desse ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e 167 mil. Telefonia (-49,0%) e serviços (-19,5%) apresentaram queda, registrando 79 mil e 258 mil tentativas, respectivamente.
Apesar do Sudeste ter o maior acumulado do semestre, foi o Nordeste que registrou maior variação no período. O Sudeste teve pouco mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sul (300 mil), Centro-oeste (176 mil) e Norte (120 mil).
O levantamento aponta que foi o maior volume de ataques já registrado pela entidade desde a criação do índice, em 2011.
De acordo com a pesquisa, a alta foi puxada principalmente pelas fraudes contra pessoas jovens, de até 25 anos.
Para o diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis, o aumento dos ataques ocorridos neste ano é um reflexo da aceleração da digitalização por conta da pandemia de Covid-19.
“Houve uma mudança no comportamento dos brasileiros, que passaram a adquirir bens e serviços online, graças às regras de distanciamento social impostas pela pandemia. Portanto, os oportunistas tinham mais transações para tentar acessar dados e recursos. Por isso a importância de ter plataformas robustas que identifiquem essas tentativas e impeçam a ação dos fraudadores”, destacou.
CNN Brasil
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