Envolta de nuvens brilhantes e
douradas de gás, o (VLT) do European Southern Observatory (ESO), no Chile,
capturou uma imagem impressionante da galáxia starburst NGC 4303 (ou Messier
61), localizada a 50 milhões de anos luz da Terra, na constelação de Virgem.
Em um comunicado emitido pela ESO, os cientistas afirmam que estudar essa
galáxia ajuda na compreensão de como as estrelas em todo o Universo se formam,
afinal, o nome starburst (explosão estelar) não é por acaso, já que ela é palco
de uma quantidade incomum de nascimento de estrelas.
Essas observações fazem parte
de um projeto chamado Física em Alta Resolução Angular em Galáxias Próximas
(PHANGS), que visa descobrir galáxias próximas em todos os comprimentos de onda
do espectro eletromagnético.
Segundo os funcionários do observatório localizado no Chile, “as estrelas
se formam quando nuvens de gás frio entram em colapso”, e o evento é resultado
da “radiação energética das estrelas recém-nascidas aquecerá e ionizará o gás
remanescente ao redor.”
Para conseguir formar essa
imagem, o Multi-Unit Spectroscopic Explorer (MUSE) no VLT capturou a galáxia em
diferentes comprimentos de onda de luz e combinou o resultado dessas
observações que resultaram nesse redemoinho dourado brilhante, manchado com
nuvens de gás oxigênio ionizado, em azul, hidrogênio, em verde e enxofre, em
vermelho. Um verdadeiro festival de cores.
Fonte: Olhar digital
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