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terça-feira, 16 de agosto de 2022

NASA está lançando laser do espaço em florestas; entenda


A Missão GEDI, promovida pelo Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA (agência espacial americana) e pela Universidade de Maryland, nos EUA, utiliza um instrumento na Estação Espacial Internacional (ISS) para vasculhar e mapear áreas florestais ao redor do mundo. Dentre os objetivos principais, estão a averiguação das características da vegetação, a previsão de quanto carbono esses conglomerados de árvores armazenam e qual é o impacto do desmatamento na luta contra mudanças climáticas.

GEDI é a abreviação para Investigação Dinâmica do Ecossistema Global. Essa missão, em curso desde 2019, emite raios laser que permitem aferir a altura das árvores e a estrutura das florestas analisadas. O dispositivo designado para a missão está acoplado em um dos módulos da ISS, tem o tamanho de uma geladeira e pesa aproximadamente 500 quilos.

Um dos membros da equipe científica do GEDI, o cientista espanhol Adrián Pascual, especialista em mapeamento e gestão de ecossistemas florestais e professor da Universidade de Maryland explicou como a medição acontece. “Quando esse pulso de energia chega à Terra, atinge o primeiro elemento que encontra, que são as copas das árvores, e continua a avançar até atingir o solo”.

Para desvendar a composição das florestas, os pesquisadores do GEDI estudam mudanças nos padrões das ondas de energia captadas pelo laser, através da tecnologia LIDAR, que consiste em apontar um laser para uma superfície e medir quanto tempo leva para ele retornar à sua fonte, com isso é possível distinguir os níveis de vegetação e sua complexidade estrutural. Essa tecnologia não é nova e nunca havia sido testada para monitorar florestas.

Segundo Pascual, uma forma de identificar a quantidade de carbono das florestas é conferindo a biomassa das árvores, aproximadamente 50% da biomassa da árvore é carbono. “Calcula-se mais ou menos que uma árvore de tamanho médio, a mais genérica que se possa imaginar, retém cerca de 25 kg de dióxido de carbono por ano.” A partir do GEDI, estima-se qual é o estoque e o armazenamento de carbono que existe atualmente em todas as florestas do mundo.

No Brasil, por exemplo, prossegue o cientista “há regiões na Amazônia e em lugares remotos, nas quais não sabemos qual é a altura das árvores e como a biomassa é distribuída.”

Os dados e mapas do GEDI estão disponíveis ao público e são essenciais para que os governos saibam de forma realista qual é capacidade das florestas de seu território armazenarem carbono e qual é o impacto de políticas públicas que interferem nesse tema, já que também é possível identificar mudanças oriundas de incêndios florestais ou desmatamento ilegal.

Fonte: Olhar digital

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