BRASÍLIA - A presidente Dilma
Rousseff anunciou na noite desta quarta-feira (23), uma redução maior do que a
prevista nas contas de luz. Num forte discurso, durante pronunciamento em cadeia
nacional de rádio e televisão, a presidente rebateu as críticas sobre a
capacidade do governo de implantar a redução prometida e as "previsões
alarmistas" sobre os riscos de o País sofrer novamente com o racionamento
de energia.
A redução do custo da eletricidade
entrará em vigor nesta quinta-feira. Para os consumidores residenciais, o corte
será de 18%, acima dos 16,2% estimados em setembro do ano passado, quando foi
anunciada a proposta de renovação antecipada das concessões do setor elétrico
com redução no valor da tarifa cobrada pelas empresas. Para as indústrias, o
corte será de até 32%, superando os 28% projetados anteriormente.
Falando como candidata à
reeleição, em tom incisivo, Dilma dedicou boa parte dos seus oito minutos de
pronunciamento para atacar "aqueles que são sempre do contra" e
responder aos que "se precipitaram com previsões sem fundamento" de
que não seria possível cumprir a promessa de redução da tarifa, além de
alardear "previsões alarmistas" de que o País vivia risco de
racionamento.
Irritada com as críticas de
analistas e integrantes da oposição, a presidente fez questão de responder no
mesmo tom as críticas surgidas nas últimos semanas.
"Surpreende que, desde o
mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro
motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos
reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de
se esperar, essas previsões fracassaram.""Estamos vendo como erraram
os que diziam meses atrás que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo
da energia e que tentavam amedrontar o nosso povo, entre outras coisas, com a
queda do emprego e a perda do poder de compra do salário", acrescentou.
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