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sábado, 17 de agosto de 2013

ALUNA AFIRMA QUE QUERIA APENAS DAR UM SUSTO NA PROFESSORA, EM ATENTADO EM ESCOLA DE NATAL

“Desci do ônibus. Um garoto chamado Douglas, talvez, mais novo que eu, sabia dos meus desentendimentos com a professora e perguntou se eu tinha coragem de puxar um ferro (um arma) e me entregou um revólver, parece que calibre 38, não sei bem, não entendo”, disse a adolescente de 15 anos, entrando em contradição durante depoimento ao delegado Pedro Paulo Falcão, na delegacia de plantão Zona Sul, nessa sexta-feira(16). Por não ter antecedentes e ser menor, ela será autuada por porte ilegal de arma e liberada.

Durante o depoimento, a adolescente não soube explicar de onde conhecia o menor que teria fornecido a arma. Ela afirmou que ele não estudava no colégio. “Ele já me entregou com a munição dentro da arma. Coloquei dentro da bolsa, nervosa”, resumiu.

Questionada por sua reação em sala de aula, a menor disse que pretendia apenas dar um susto na professora. “Juro por Deus que não tinha a intenção de matar. Eu estava me sentindo humilhada pela professora, que já tinha me chamado um dia de burra, me levado a diretoria, me retirei do local, perguntaram se fui suspensa, disse que não. Posso dizer que não tive forças pelo peso da arma”, explicou.


Contudo, indagada pelo delegado se o revólver estava engatilhado, ela afirmou, e logo depois, questionada sobre se sabia o que era uma arma no gatilho, ela, visivelmente nervosa, disse que não. “A arma era pesada, estava dentro da minha bolsa. Não cheguei a apontar o revólver para ela. Só sei que de repente um homem lá da diretoria surgiu, segurou meu pescoço e saiu me arrastando dizendo que eu não iria fazer aquilo. Em seguida, a arma disparou  e gritei que meu pé estava sangrando”, contou.

Durante o depoimento, o delegado Pedro Paulo Falcão perguntou se a adolescente estava arrependida da ação, e, emocionada, ela desabafou. “Pediria de joelhos perdão a ela. Não pensei na família dela, nem na minha. Acho que a professora não vai me perdoar”, finalizou.


Abalada,  a professora, de identidade preservada, revelou a imprensa o medo de retornar ao trabalho, por isso, pretende pedir licença. Ela estranhou o comportamento da jovem, que, no geral, era considerada boa aluna. “Temi pela minha vida, não paro de tremer”, desabafou a educadora com 27 anos de trabalhos prestados.

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