
Desde que a Agência Nacional
de Águas decidiu reduzir a vazão das comportas do sistema Coremas-Mãe D’Água,
na Paraíba, por causa da seca, a correnteza do rio Piranhas não chega até
Jucurutu. O sistema de cacimbas improvisadas no leito do rio pela Caern também
não comporta a demanda por água dos 18 mil habitantes de Jucurutu.
Manifestações dos moradores já bloquearam os acessos à cidade pelas pontes da
BR-226 e RN-118.
O ministro Francisco Coelho
prometeu ao presidente da Câmara uma resposta até a próxima terça-feira (29).
“Faltam os pareceres técnicos da Defesa Civil e Dnocs, responsável pela obra”,
informou o ministro. A adutora deverá custar R$ 2,9 milhões. A prefeitura de
Jucurutu assumiu o compromisso de operar o sistema elétrico e entregar a água à
Caern que precisa renovar a concessão para o abastecimento da cidade.
Na reunião também foi
discutido o andamento da obra da barragem de Oiticica. O deputado Nelter
Queiroz manifestou preocupação com a remoção das famílias e indenizações. Além
de solução das dívidas com os bancos credores, os produtores rurais pedem a
construção de vilas pelo programa Minha Casa Minha Vida para o campo. “Seria
uma forma de reduzir custos com a obra e a contrapartida do estado”, reconheceu
Henrique Alves.
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