Deu no Jornal de Hoje
Ex-ministro da Integração
Nacional, ex-senador da República, ex-líder dos governos Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional,
empresário vitorioso na iniciativa privada e homem feliz e satisfeito com a
vida aos 72 anos. Este é o potiguar Fernando Bezerra, hoje o nome do PMDB para
disputar o governo do Estado nas eleições do ano que vem.
No entanto, convidado,
Fernando Bezerra ainda não decidiu se será candidato. Principalmente, porque
está muito bem onde está: à frente dos negócios, na convivência diária com a
família. Contudo, admite o convite, feito sob a forma de desafio e como última
contribuição política dele ao Estado. Seria uma missão. Um mandato de quatro
anos, com as iniciativas necessárias para tentar pôr o Estado nos trilhos do
desenvolvimento, e ponto final. Sem reeleição, até.
É neste contexto que Fernando
Bezerra afirma que está “amadurecendo” o convite. Nos últimos dias, ele reflete
sobre a proposta dos líderes do PMDB no Estado, o atual presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves, e o ministro da Previdência, Garibaldi Filho.
“Não estou sendo enfático numa
resposta negativa, mas não é uma decisão fácil a tomar. Eu estou dando um tempo
para que eu possa amadurecer. Mas, se eu tiver que responder agora, minha
resposta é não. Não é fácil dizer isso de cara. Tenho tempo para dizer, e essa
decisão não está tomada”, revelou o ex-senador.
Fernando Bezerra está afastado
da política há quase sete anos, quando tentou renovar o mandato de senador da
República e perdeu a eleição para a então ex-prefeita de Mossoró Rosalba
Ciarlini (DEM). Desde então se dedica aos negócios – é dono da empresa Ecocil –
e à família, seu maior patrimônio desde então. Agora, se vê às voltas com o
destino político batendo à sua porta. E o provável desafio de enfrentar
novamente nas urnas aquela que o derrotou: a atual governadora do Estado,
Rosalba Ciarlini, que poderá ser candidata à reeleição.
“Eu declaro que não tenho
nenhuma decisão tomada sobre isso, houve sondagem. No momento eu não estou
disposto a aceitar. Entretanto, eu pedi um tempo para pensar, não sei nem que
forças vão ter…”, diz.
Para ele, a resposta positiva
vai depender de uma análise detida acerca de todas as questões relacionadas.
“Eu não sei qual a situação do Estado. Estou um homem muito maduro, tenho que
pensar muito mesmo. Tenho 72 anos, não tenho nenhuma vaidade, ambição, nem
ansiedade, de modo que prefiro aguardar um pouco”, disse ao Jornal de Hoje.
O nome do empresário, enquanto
candidato a governador, surge num contexto de muita força política do seu
partido, o PMDB, que no Estado comanda a Câmara dos Deputados e nacionalmente é
o principal parceiro político do governo da presidente Dilma Rousseff, do PT.
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