"A Fifa não usa nenhum
dinheiro público. A Fifa não usa nenhum dinheiro do Brasil, exceto dos
parceiros comerciais brasileiros que assinaram um contrato. O custo da Copa
para a Fifa é de 1,3 bilhões de dólares (cerca de R$ 3 bilhões). A Fifa não
está pedindo ajuda financeira para as autoridades. O que for gasto vai
continuar no Brasil. É gasto com infraestrutura, que não vamos tirar quando
formos embora. A Copa do Mundo promove educação e trabalho para as pessoas das
cidades. É um legado para o país. É um legado como foi o caso da Alemanha em
2006. Ganha uma estrutura para receber mais turistas. Será um país aonde
pessoas gostarão de ir", disse Valcke.
No início da semana, o
governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, voltou a dizer que a Copa corre o
risco de não acontecer em Porto Alegre, já que a definição sobre quem vai arcar
com os custos da estruturas temporárias não foi definido. Jerôme Valcke se
mostra preocupado com a situação.
"Fora do estádio não
existe pavimentação. Não podemos instalar as estruturas de TV e os centros de
hospitalidade sem pavimentação. Estamos falando de 140 mil metros quadrados.
Leva dois a três meses para fazer e estamos a três meses da Copa. Não é só a
Fifa que está na corrida", destacou Valcke.
Mesmo com todos os problemas
estruturais, atrasos nos estádios e nas obras de mobilidade urbana, Jerôme
Valcke não esconde a ansiedade pelo início do Mundial, marcado para o dia 12 de
junho, em São Paulo, com a partida entre Brasil e Croácia. Ele revela o desejo
de proporcionar uma Copa "perfeita" para todas as seleções que
passarem por aqui.
"Estou ansioso para a
realização da Copa, para a realização dos 64 jogos, para ter certeza de que os
32 times dirão ao final que foi a melhor Copa, que tudo foi perfeito no que diz
respeito aos treinos, aos jogos, à organização. Quero ter certeza de que as
centenas de milhares de turistas que virão ao Brasil vão desfrutar nesse
período, de que os estádios não enfrentarão problemas, de que, mesmo com
manifestações nas ruas, as pessoas que tenham ingressos possam ir aos estádios.
Não podemos desapontar os fãs de futebol com esta Copa, que é o maior evento
esportivo que temos uma vez a cada quatro anos. Meu objetivo é garantir que Brasil,
FIFA e COL, juntos, darão este diamante ao mundo", completou Valcke.
No minuto
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