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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Pobreza recua e fica abaixo de 40% no RN pela primeira vez

A taxa de pobreza no Rio Grande do Norte caiu para 33,5% da população em 2024, atingindo pela primeira vez, desde o início da série histórica em 2012, um patamar inferior a 40%. Em 2023, o índice estava em 43,8%, o que significa uma redução de 10,3 pontos porcentuais em apenas um ano. No acumulado de uma década, a queda chega a 14,6 pontos. Mesmo com avanço lento, o Estado manteve em 2024 a menor proporção de pobres do Nordeste.

Os dados integram a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2025, divulgada nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação considera a linha internacional de pobreza do Banco Mundial, que estabelece rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 6,85 PPC por dia — o equivalente a R$ 692 mensais no RN.

A extrema pobreza também registrou queda, passando de 6,4% para 5,2% da população potiguar em 2024. Nessa categoria, o Banco Mundial adota a linha de US$ 2,15 PPC por dia, ou R$ 217 mensais.

Na Região Metropolitana de Natal (RMN), a pobreza caiu de 40,1% para 25,7%, e a extrema pobreza manteve leve variação, de 5% para 5,1%. Somente em Natal, a proporção de pobres recuou de 31,9% para 21,7%, enquanto a de extremamente pobres foi de 4,3% para 3,8%.

Quando comparado aos demais Estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte mantém índices inferiores à média regional — 39,4% de pobres e 6,5% de extremamente pobres —, mas ainda acima do cenário nacional, que registrou 23,1% e 3,5%, respectivamente. No País, 1,9 milhão de pessoas deixou a extrema pobreza entre 2023 e 2024, enquanto a população pobre caiu 8,6 milhões.

Transferência de renda evita que pobreza no RN seja o dobro, aponta IBGE

A Síntese do IBGE mostra que programas de transferência de renda foram decisivos para conter os níveis de pobreza no Rio Grande do Norte. Sem o efeito dos benefícios, a proporção de moradores em extrema pobreza teria alcançado 16,2% em 2024 — o triplo do observado — e a taxa de pobreza subiria para 40,4%.

Na Região Metropolitana de Natal, o cenário seria ainda mais grave: 31,2% da população estaria abaixo da linha de pobreza e 12,6% em extrema pobreza, sem os repasses governamentais.

Sete em cada dez potiguares vivem com até um salário mínimo

Os dados da SIS revelam que 70,1% da população do Rio Grande do Norte vivia, em 2024, com renda domiciliar per capita de até um salário mínimo — queda de 5,91 pontos porcentuais em relação ao ano anterior. O índice é menor que a média nordestina (73,23%) e muito superior à nacional (53,41%).

A maior parcela da população (35,4%) tinha rendimento de mais de meio até um salário mínimo, seguida pela faixa de mais de um quarto até meio salário mínimo, que concentra 23,1% dos potiguares.

A proporção de pessoas com renda acima de um salário mínimo ficou em 28,5%, sendo 16,6% com rendimentos de 1 a 2 salários mínimos. Apenas 2,2% ganhavam mais de 5 salários mínimos.

Houve também redução na parcela sem rendimento, que caiu de 1,3% para 0,9% em 2024.

Homens brancos ganham até 32% mais que mulheres pretas ou pardas

A desigualdade de renda por cor e gênero permanece acentuada no Rio Grande do Norte. Em 2024, homens brancos receberam em média R$ 2.013, valor 32,75% maior que o rendimento de mulheres pretas ou pardas (R$ 1.354). Na comparação com homens pretos ou pardos, que tiveram média de R$ 1.365, a diferença foi de 32,20%.

As mulheres brancas, embora em condição superior aos demais grupos, também ficam atrás dos homens brancos: receberam média de R$ 1.738, ou 13,67% a menos.

A desigualdade cresceu ao longo da década. Em 2013, as mulheres pretas ou pardas ganhavam 29,20% menos que homens brancos; os homens pretos ou pardos, 22,70% menos.

Os Números do RN

Pobreza e Extrema Pobreza (2024)

Pobreza: 33,5% da população

Extrema pobreza: 5,2%

Sem programas sociais, segundo IBGE:

Pobreza subiria para 40,4%

Extrema pobreza saltaria para 16,2%

Região Metropolitana de Natal

Pobreza: 25,7%

Extrema pobreza: 5,1%

Natal (capital)

Pobreza: 21,7%

Extrema pobreza: 3,8%

Comparações

Nordeste: 39,4% pobres; 6,5% extremamente pobres

Brasil: 23,1% pobres; 3,5% extremamente pobres

Distribuição de renda no RN (2024)

Até 1 salário mínimo: 70,1%

Sem rendimento: 0,9%

Renda superior a 1 salário mínimo: 28,5%

Mais de 5 salários mínimos: 2,2%

Rendimento Médio Mensal (2024)

Homens brancos: R$ 2.013

Mulheres pretas/pardas: R$ 1.354

Homens pretos/pardos: R$ 1.365

Mulheres brancas: R$ 1.73

Agora RN

 

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