
Os parques eólicos instalados
em Parazinho e João Câmara tiveram atraso de um ano na instalação das linhas de
transmissão, segundo a última estimativa da Companhia Hidrelétrica de São
Francisco (Chesf) as linhas estarão concluídas somente em março de 2014.
“Com os outros estados
despertando para este mercado e essa desconfiança gerada nas empresas com o
atraso das linhas de transmissão no RN, ocasionou a diminuição da oferta no
próximo leilão”, destacou Elbia.
Apesar do alerta, segundo
Elbia o RN ainda não está ameaçado de perder a liderança do segmento, apesar do
interesse crescente de novos estados nos leilões para produção da energia
eólica.
“Dos primeiros leilões de 2009
até hoje, o Estado já conta com 1.2 gigawatts de produção em atividade, além de
800 megawatts já em construção de parques eólicos e 1 gigawatts com capacidade
instalada já para operar, por isso a energia renovável continua com forte
potencial no Estado, por isso é muito cedo fazer previsão de queda”, destacou
Elbia Melo.
Segundo a presidente da
ABEEólica, estados como Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul estão despontando para
entra no mercado eólico, aumentando a competitividade nos leilões. Uma nova
regra que obriga aos lotes que forem a leilão a garantia de linhas de
transmissão também irá regulamentar de forma mais rígida a oferta de novas
áreas com potencial eólico.
“É um cenário que está ficando
extremamente competitivo, de forma as ofertas estarem com forte concorrência
pelo melhor preço. Além da garantia de que o problema das linhas de transmissão
para que os parques não fiquem parados”, disse Elbia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente