A grande imprensa do estado não tem dado sossego a atual gestão do
estado.
Muita crítica vem sendo direcionada a governadora Rosalba Ciarlini
[DEM] pela forma como ela vem administrando o estado.
Novamente vem uma crítica ferrenha, mas não sem sentido, pois o governo,
em meio ao completo estado de insegurança que vive o povo do RN, vai retirar os
recursos, já escassos, da segurança pública, para complementar o pagamento da
folha salarial do estado.
Acompanhe a matéria publicada pela Tribuna do Norte.
Um decreto assinado pela
governadora Rosalba Ciarlini (DEM) retira R$ 50,5 milhões de áreas como
segurança e saúde para destiná-los a cobertura de um déficit na folha de
pessoal estimado em R$ 89 milhões.
O ato foi publicado no Diário
Oficial do Estado (DOE) de quarta-feira (24). Para não atrasar o pagamento dos
vencimentos do funcionalismo público estadual, o Executivo necessitou remanejar
valores inicialmente destinados a reformar, construir penitenciárias e cadeias
públicas; adquirir armamento e munição para o sistema de segurança; ampliar
unidades hospitalares; conservar e recuperar rodovias; desenvolver atividades
em setores de cultura e educação, entre outros.
A redução e o acréscimo de
valores em rubricas diversas ao longo do ano, no âmbito do orçamento anual, é
algo comum. Mas a retirada de montantes
substanciais de setores vitais, para
salvaguardar tamanho déficit, não é tão corriqueiro assim.
Preocupada com a repercussão
que poderia causar o atraso no pagamento da folha de pessoal, a governadora Rosalba
Ciarlini ordenou aos auxiliares da área econômica que fizessem todos os
esforços para garantir o recebimento, em dia, dos servidores.
No DOE da quarta-feira (24) um
outro decreto destinou outros R$ 43 mil para a folha, recursos subtraídos da
preservação do patrimônio público, construção e reforma de unidades do Itep e
ampliação da frota de veículos do estado. Pelo jeito, os aproximados R$ 38
milhões que ainda restam ser viabilizados para complemento da folha do mês vão
ser removidos dentro do OGE a conta-gotas.
O Governo precisaria reservar
para pagamento das remunerações dos servidores cerca de R4 391 milhões por mês.
O problema, segundo alegam interlocutores da gestão Rosalba Ciarlini, é que o
acréscimo financeiro mês a mês na folha não tem sido nada gradual. A
implantação de planos de cargos e vencimentos, decisões judiciais determinando
a fixação de ganhos salariais, entre outras demandas, têm avolumado as
obrigações financeiras do estado com os servidores.
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