Acompanhando as notícias do estado do RN no fim de semana, fica fácil
de se perceber porque a descrença está alta com relação a governadora Rosalba
Ciarlini [DEM].
Se não bastasse o abandono acentuado das cidades do RN no tocante a
segurança pública, eis que o estado deixa voltar ´para os cofres federais a
quantia de 2 milhões de reais para investimentos em segurança que foram
alocados, depositados na conta do governo e que não foram aplicados.
Como o prazo prescreveu, expirou, pois são
oriundos de outros governos, dona Rosalba tem que devolver.
Não adianta nem a desculpa que não teve tempo para investir, pois já se
vão mais de dois anos e meio do atual governo.
Desse jeito, não dá mesmo para o povo acreditar nesse governo.
A matéria abaixo foi veiculada no jornal Tribuna do Norte, versão online.
Acompanhe.
RN DEVOLVE R$ 2 MILHÕES
DESTINADOS À SEGURANÇA
O Governo do Rio Grande do
Norte devolverá ao Ministério da Justiça R$ 2 milhões, dinheiro que havia sido
liberado para convênios, mas já teve o prazo de execução expirado. No total, se
enquadram nessa situação cinco convênios relacionados a projetos de polícia de
bairro, reaparelhamento das Polícias Militar e Civil e ainda modernização dos
processos de investigação. Os convênios foram firmados entre os anos de 2008 e
2010 e tinham como prazo de conclusão das atividades o ano de 2012. Os recursos
são referentes a parcerias firmadas pelas gestões de Wilma de Faria e Iberê
Ferreira com a Secretaria Nacional de Justiça. No total, R$ 2.028.849,89
devolvidos ao Governo Federal.
DINHEIRO PARA EQUIPAR POLÍCIA
TAMBÉM FOI DEVOLVIDO
Há casos de quase R$ 900 mil
sendo devolvidos, dinheiro que, originalmente, seria destinado à construção de
duas delegacias modelo e reforma e ampliação de outras 24 delegacias. Entre os
convênios também estão recursos destinados ao reaparelhamento de todos os
órgãos da Secretaria de Segurança.
O secretário estadual de
Segurança e Defesa Social admitiu que parte dos recursos devolvidos são
provenientes de metas não cumpridas, embora os programas tenham sido iniciados.
Segundo ele, os entraves surgem até mesmo na contrapartida do Governo. “O
Estado hoje tem dificuldade com fornecedores, tem empresas que não querem
vender para o poder público”, disse Aldair Rocha, ressaltando que essa é uma
situação comum a todo Brasil.
Lembrando do convênio 510/08,
que previa construção de duas delegacias modelos e reforma de outras 24, o
secretário afirmou que o Governo Federal já não transfere mais recursos para
construção e reforma devido ao problema de legalização dos terrenos e na demora
das obras. “O Governo Federal não faz mais esse tipo de repasse porque sabe das
dificuldades (na execução). Hoje os recursos aplicados para esse fim vêm do
próprio Estado”, destacou, ressaltando que a lei das licitações é “muito complicada” e o Estado não tem
técnico preparado para atender todas as exigências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente