
“Fiz um empréstimo no Banco do
Brasil. E eram R$ 100 mil reais. Dinheiro meu que era conduzido. E o que é
estranho é como se sabia que naquele carro, naquela hora, tinha esse dinheiro.
Então, quero apuração rigorosa dos fatos”, afirmou o parlamentar potiguar. As
declarações de Henrique foram publicadas no portal UOL, que reproduziu uma
entrevista concedida por ele ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo.
No último dia 13 de junho,
dois homens armados com revólveres interceptaram o carro do assessor de
Henrique quando ele e sua família passeavam em Brasília. Os assaltantes em um
Fiat Strada de cor branca jogaram o carro na frente do Ômega de Wellington. Os
criminosos desceram sem encobrir o rosto e se identificaram como policiais
civis. Inclusive apresentaram distintivos. Em seguida, revistaram o Ômega e
encontraram a maleta com o dinheiro. Levaram ainda um telefone celular, um
tablet, documentos pessoais e cartões de crédito de Wellington.
Em depoimento na Delegacia de
Repressão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Distrito Federal, Wellington
informou que não comentaria o caso, nem mesmo a origem do dinheiro e para onde
o montante seria levado. O delegado Fernando César Costa, que conduz a
investigação, disse que a origem do dinheiro seria investigada e não descartou
sequer tomar um depoimento de Henrique.
Henrique disse – ainda em sua
entrevista – que o ocorrido é “explicável”, já que o assessor dele prestou
queixa à polícia, o que demonstra que não a nada a esconder. Ele declarou ser
difícil reaver o dinheiro, mas que quer apurar as responsabilidades. “Ele
(Wellington) prestou queixa. Se fosse algo que não fosse explicável, era só não
prestar queixa. Mas ele prestou queixa. Foi à delegacia, abriu-se um inquérito
policial e eu quero a conclusão desse inquérito para apurar responsabilidades”.
Henrique disse que poderia
realizar o pagamento que estava fazendo através de uma transferência bancária,
mas que era um direito dele fazer do jeito que quisesse. Ele também justificou
porque não divulgou, esclarecendo ser um assunto privado. “Se vou precisar
explicar o que eu vou fazer com o dinheiro que é meu, eu acho que é um pouco de
invasão de privacidade. Mas quero que o inquérito policial se encerre. Quero
descobrir como é que isso aconteceu. As causas que levaram, portanto, a essa
ocorrência”.
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