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segunda-feira, 29 de julho de 2013

POLÍCIA CIVIL DO RN APRESENTA UM DÉFICIT DE 70%

Enquanto Natal é destaque por se apresentar em recente pesquisa nacional como o mais novo polo da violência no país e por outro lado a falta de aparelhamento estrutural das polícias Civil e Militar, o Governo do Rio Grande do Norte terá que devolver ao Ministério da Justiça R$ 2 milhões, dinheiro que havia sido liberado para convênios, mas já teve o prazo de execução expirado.

Segundo informações da presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil (ADEPOL/RN) Cláudia Saraiva, em recente entrevista concedida à imprensa local, o déficit de policiais civis no estado chega a 70%. Segundo ela, este quadro impede que a polícia civil do Rio Grande do Norte execute a sua tarefa que é investigar crimes levando prejuízo direto à população.

Entre os projetos que não foram apresentados pelo Estado ao Ministério da Justiça estão cinco convênios relacionados a projetos de polícia de bairro, reaparelhamento das Polícias Militar e Civil e ainda modernização dos processos de investigação.  Os convênios foram firmados entre os anos de 2008 e 2010 e tinham como prazo de conclusão das atividades o ano de 2012. Os recursos são referentes a parcerias firmadas pelas gestões de Wilma de Faria e Iberê Ferreira com a Secretaria Nacional de Justiça. No total, R$ 2.028.849,89 devolvidos ao Governo Federal.

Há casos de quase R$ 900 mil sendo devolvidos, que originalmente, seriam destinados à construção de duas delegacias-modelo e reforma e ampliação de outras 24 delegacias. Entre os convênios também estão recursos destinados ao reaparelhamento de todos os órgãos da Secretaria de Segurança.



O secretário estadual de Segurança e Defesa Social admitiu que parte dos recursos devolvidos são provenientes de metas não cumpridas, embora os programas tenham sido iniciados. Segundo ele, os entraves surgem até mesmo na contrapartida do Governo. “O Estado hoje tem dificuldade com fornecedores, têm empresas que não querem vender para o poder público”, disse Aldair Rocha, ressaltando que essa é uma situação comum a todo Brasil. Lembrando do convênio 510/08, que previa construção de duas delegacias modelos e reforma de outras 24, o secretário afirmou que o Governo Federal já não transfere mais recursos para construção e reforma devido ao problema de legalização dos terrenos e na demora das obras. “O Governo Federal não faz mais esse tipo de repasse porque sabe das dificuldades (na execução). Hoje, os recursos aplicados para esse fim vêm do próprio Estado”, destacou, ressaltando que a lei das licitações é “muito complicada” e o Estado não tem técnico preparado para atender todas as exigências.

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