
O número de assassinatos
contra brancos também subiu no Estado, porém não na mesma proporção. Na última
década, o crescimento do índice de assassinatos a brancos também subiu no RN.
A média no RN em 2011 é de que
para cada 100 mil habitantes jovens negros, 91,6 são mortos. Colocando o estado
na nona colocação neste quesito comparado aos demais.
Mulheres também tiveram uma
elevação na incidência de assassinatos cometidos contra elas. De 2001 a 2011
teve um aumento de 191,7% de crimes, mais que o dobro da década anterior. Mais
uma vez o Rio Grande do Norte está na ponta da tabela com relação aos demais
Estados da federação, ocupando a terceira posição, atrás da Bahia e da Paraíba.
O fator da campanha do desarmamento não surtiu tanto efeito quando aos crimes
cometidos contra este gênero, pois “fundamentalmente a maior carga de
domesticidade deste tipo de assassinato e menor uso relativo de armas de fogo”
destaca o relatório.
Em todo o país alguns pontos
foram levados em consideração pelo Mapa da Violência 2013, com relação as
atentados contra o gênero feminino. Em 2011, 70.270 mulheres foram atendidas
pelo SUS, 71,8% das agressões aconteceram no próprio domicílio da vítima. Em
43,4% do casos o agressor foi um parceiro, ou um ex-companheiro, já em 19,8%
dos casos os acusados são os pais, e em menor proporção são os irmãos ou filhos
com 7,5% dos crimes.
Secretário Aldair quer combater criminalidade com ações sociais
O secretário estadual de
Segurança Pública, Aldair da Rocha, também se pronunciou sobre o levatamento do
Mapa da Violência. O gestor alegou que o envolvimento dos jovens “cada vez mais
cedo com a criminalidade, é uma realidade em vários pontos do mundo”. Esse
problema não deve ser combatido somente com ações de segurança pública, mas
também atividades socioeducativas, as quais devem contar com a participação de
gestões municipais, estaduais e federal, numa integração ampla e preventiva.
“Não adianta querer combater o crime, sem antes desenvolver ações sociais
competentes”, avaliou.
O secretário ressaltou que os
dados apresentados ontem são desde 1980 até 2011, porém, disse, “é importante
lembrar que somente a partir de 2011 o Rio Grande do Norte trata seus dados
estatísticos da Segurança Pública de forma científica, com a implantação da
Subcoordenadoria de Estatística e Análise Criminal. Antes, o trabalho era
apenas estatístico, o serviço feito era um levantamento empírico sem nenhum
estudo especializado. E de posse destes dados, devem ser definidas as ações de
combate ao crime.
FONTE: Jornal de Hoje
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