
No último final de semana, foi
a vez do líder nacional do DEM, partido de Rosalba, José Agripino Maia,
anunciar que não vê chances de a governadora disputar a reeleição de 2014, uma
ameaça ao projeto de candidatura à reeleição da governadora. No entanto,
Agripino colocou uma condição para que Rosalba dispute a reeleição: ter o apoio
do PMDB.
A informação foi veiculada
pela coluna do jornalista Claudio Humberto, que disse: “Presidente do DEM, o
senador José Agripino não vê chance de a governadora Rosalba Ciarlini disputar
reeleição em 2014, a não ser que ela consiga costurar ampla aliança, com apoio
do PMDB”.
Devido à falta de apoio
popular, escasseiam os apoios políticos ao governo Rosalba. Nesse contexto, há
forte preocupação quanto ao futuro do DEM no RN. A ideia é que, não dando para
salvar o mandato da governadora, que o DEM busque resguardar ao menos os demais
mandatos que tem: hoje o DEM tem dois deputados federais e três estaduais.
Apenas PMN e PR acompanham o
DEM no apoio ao governo. Seria improvável que o DEM apoiasse a candidatura à
reeleição da governadora com tão poucos apoios. Seria “suicídio político”, com
a exterminação dos mandatos legislativos.
No seio governista, discute-se,
porém, a possibilidade de Rosalba disputar a reeleição. O PR, do deputado
federal João Maia, seduzido por cargos e pela verba pública que eles
representam, já teria mudado de planos e decidido permanecer no governo após a
saída do PMDB. O PMN do deputado Ricardo Motta, que traz a tiracolo o PP,
presidido no RN pelo vereador Rafael Motta, seu filho, também permaneceria na
base governista.
Por isso, permanece a dúvida:
se, com o apoio desses partidos apenas, o senador José Agripino, que detém o
controle da máquina partidária do DEM, “daria” a legenda para a governadora,
correndo forte risco de prejuízo político.
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