Deu no Jornal de Hoje
O ministro da Previdência,
Garibaldi Filho (PMDB), disse hoje que há “desarmamento” político entre ele e a
ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB e adversária dele na
última disputa pelo Senado, em 2010, quando a atual vice-prefeita de Natal foi
derrotada por ele e pelo senador José Agripino (DEM). O ministro disse ainda
que “política não se faz com ressentimento”.
“Eu acho que não tem muito o
que declarar sobre isso, a não ser que há esse desarmamento de espíritos, mas a
política, eu já disse no discurso, e ela afirmou nessa entrevista, não se faz
com ressentimento”, declarou o ministro, ao ser abordado pela reportagem de O
Jornal de Hoje sobre as recentes declarações da ex-governadora, afirmando que
“não há mágoas” em relação ao ministro.
Em entrevista à 96 FM, Wilma
disse que o ministro Garibaldi não precisa ter mágoas dela, porque, tanto ela
venceu o ministro, em 2006, quando ela disputou a reeleição para o governo do
Estado, quanto o ministro venceu a pessebista, na última disputa senatorial.
“Eu acho que não tem mágoa, porque se for por isso, ele também já me venceu”,
respondeu Wilma ao ser questionada sobre a declaração do ministro Garibaldi.
“Não é para ter mágoa, nós
temos que pensar é no futuro do RN. Temos que discutir o projeto para o RN,
fazer diagnóstico da situação vexatória que temos passado, é um momento
difícil. São muitas notícias negativas. Nós sentimos o povo com um sofrimento
muito grande pelos serviços que não estão funcionando. É muito preocupante”,
afirmou Wilma de Faria.
ALIANÇA
Instado a falar sobre a
possibilidade de aliança entre PMDB e PSB para as eleições de 2014, o ministro
da Previdência, Garibaldi Filho, disse não enxergar nenhuma dificuldade, disse,
ressaltando, entretanto, que não há nada de concreto em relação a isso. “Não há
nenhum fato novo. Eu acredito que pode (haver composição), não há nada
concreto. Concretamente, eu pelo menos não participei de nenhuma articulação”,
afirmou.
Ainda sobre eventual futura
aliança com o PSB, além de enfatizar que não há nada de concreto, o ministro
deixou claro que quem irá anunciar qualquer novidade será o presidente do
partido, Henrique Eduardo Alves. “Não há nada de concreto, se há possibilidade
de haver uma composição, pode vir a ter. Mas não tem nada de concreto, e não
seria eu que iria anunciar”.
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