Dos sete deputados estaduais
do Rio Grande do Norte que já ganharam ou ainda buscam na Justiça Eleitoral a
justa causa para deixarem as legendas pelos quais foram eleitos, seis usaram o
argumento. Eles anexaram aos processos documentos em que o presidente do
diretório estadual da legenda pelo qual foram eleitos liberam a saída,
assegurando que não tem interesse em mantê-los na legenda. A estratégia tem
dado certo. Ricardo Motta, Raimundo Fernandes e Fábio Dantas conseguiram a
justa causa conferida pelo Tribunal Regional Eleitoral a unanimidade.
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KELPS: GANHOU NA JUSTIÇA O DIREITO DE TROCAR DE PARTIDO |
A “liberação partidária”,
documento que integra o processo desses parlamentares, tem sido dada mediante a
interferência de outros líderes políticos. No caso do PV, legenda de Gilson
Moura, foi o deputado Ricardo Motta que buscou o presidente estadual da
legenda, senador Paulo Davim para pedir
que liberasse Moura sem punir com infidelidade partidária.
O presidente da Câmara dos
Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves, foi quem pediu ao diretório
nacional do PTB que assinasse o documento para o deputado estadual Ezequiel
Ferreira. O único que não conseguiu a justa causa foi o deputado Kelps Lima. Em
clima de racha com o presidente estadual do PR, deputado federal João Maia, o
parlamentar foi o primeiro a entrar com o pedido de justa causa no Tribunal
Regional Eleitoral e teve o pleito deferido, a unanimidade, pela Corte.
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