Nesta terça-feira, 15, para
engrossar os argumentos favoráveis à aprovação, o Ministério da Saúde divulgou
números do programa. Pelas contas da pasta, 3,5 milhões de pessoas já estariam
entre os beneficiários em potencial do programa. A maioria dessas pessoas está
no Norte e Nordeste.
Até agora, 1.020 profissionais
estão em atividade. Outros 237 estrangeiros aguardam há quase um mês a emissão
do registro provisório pelos conselhos regionais de medicina para iniciarem o
atendimento. O governo quer apressar a transformação da MP em lei justamente
para driblar a resistência das entidades de classe em autorizar médicos com
diploma obtido no exterior a trabalharem no Brasil. O texto aprovado na Câmara
transfere essa atribuição, originária do conselho para o Ministério da Saúde.
A estratégia da pasta já está
traçada. Assim que a MP for transformada em lei, o Ministério da Saúde deverá
emitir o registro de todos os profissionais integrantes do programa, mesmo
daqueles que já receberam a autorização dos conselhos regionais. O objetivo é
garantir uniformidade para os profissionais integrantes do programa.
Nesta segunda-feira, 14,
terminou o prazo para que os 416 brasileiros inscritos na segunda etapa do
programa se apresentassem nas cidades que escolheram para trabalhar. O
Ministério da Saúde deverá divulgar nos próximos dias a adesão desses
profissionais. Até agora, a participação dos formados no País tem deixado a
desejar. Na primeira fase, dos 1.097 que confirmaram sua participação no
programa, apenas 577 se apresentaram para trabalhar nas prefeituras.
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