No ano passado, ainda de
acordo com a ACS-PM, foram contabilizados 11 casos de policiais feridos.
“Olhando caso a caso, a gente observa que existem muitos policiais que foram
feridos ou mortos durante reação a algum assalto. Em alguns casos, inclusive, o
policial nem mesmo estava de serviço, o que mostra o compromisso dos militares
com a segurança pública”, comenta o soldado Roberto Campos, presidente da entidade.
Neste ano de 2013, até este
mês de novembro, também foram registrados seis casos de policiais militares
assassinados. No ano passado inteiro, foram nove mortes. “Infelizmente, a
violência contra policiais continua e parece que nada é feito de efetivo para
reverter esse quadro. A categoria lamenta a falta de empenho nas investigações
de casos de policiais que são viti
mados”, ressalta.
Roberto Campos cita,
inclusive, a necessidade de que sejam designados delegados especiais, nestes
casos, tendo em vista que a violência contra policiais se trata de atentado
direto contra a estrutura da segurança pública do Rio Grande do Norte.
Ainda de acordo com Roberto
Campos, os casos de policiais mortos e feridos em ação só reforçam a
necessidade de valorização dessa classe. “Muitos morrem e ficam feridos na
função ou em relação com a função que exerce. O militar trabalha com sua vida
em risco constantemente e nada mais justo que isso seja reconhecido, como forma
de valorização”.
O presidente da Associação dos
Cabos e Soldados da Polícia Militar lembra que, atualmente, os militares lutam,
por exemplo, pela implantação da Lei de Promoção de Praças, que pelo menos
amenizaria uma injustiça na classe. Atualmente, de acordo com ele, a maioria
dos policiais entra na corporação soldado e se aposenta ainda como soldado.
O Câmera
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