Quando parecia caminhar para
lançar, com reais possibilidades de vitória, uma candidata ao Senado, eis o que
o PT do Rio Grande do Norte mergulha numa luta interna e fraticida. Os
companheiros estão em pé de guerra na disputa pelo controle do diretório
estadual e o Partido dos Trabalhadores está mais próximo de uma implosão do que
uma conquista inédita em sua história.
Há doze anos, o diretório
estadual tem o comando do grupo do deputado estadual Fernando Mineiro. O da deputada
Fátima Bezerra representa a segunda força. Sempre houve choques entre os dois,
mas o Processo de Eleições Diretas (PED) acirrou os ânimos de vez.
A apuração dos votos para o
diretório estadual virou uma batalha. Os dois grupos chegaram a cantar vitória.
E quando o resultado finalmente chegou, os grupos passaram à troca de
acusações. O de Mineiro apontou que houve “brejeira”, numa alusão às famosas
eleições fraudadas dos tempos dos coronéis. O de Fátima Bezerra, que conseguiu
na Justiça a suspensão de reunião do diretório eleito, fala em “grave desvio
ético”.
E para completar a crise, o
cientista social e uma das cabeças mais lucidas do PT, Moisés Domingos, quebrou
o silêncio e disse, com todas as letras, que o PT do Rio Grande do Norte se
tornou aquilo que tanto criticava: um partido oligárquico.
A briga de foice pelo
diretório estadual e as críticas de Moisés Domingos provam que o PT não é mais
o mesmo. Aliás, não é mais o mesmo faz muito tempo.
Que é isso, companheiros?
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