As informações foram
destacadas pela coordenadora-geral de Prevenção da Secretaria Nacional de
Segurança Pública do Ministério da Justiça, Beatriz Cruz, que participa de
audiência pública, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado da Câmara dos Deputados, sobre a implementação do Plano Juventude
Viva, de prevenção à violência contra a juventude negra.
Segundo Beatriz Cruz, a maior
parte das mortes violentas atinge jovens negros no Brasil. O problema exige, de
acordo com ela, respostas complexas e integradas entre os diferentes órgãos nas
esferas federal e estaduais.
Nessa linha, a técnica citou o
Plano Juventude Viva como exemplo.
— Precisamos superar o falso
paradigma da repressão como único meio para prevenção da criminalidade.
O Plano Juventude Viva,
coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, por meio da
Seppir (Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial), reúne ações de prevenção que visam reduzir a
vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, a
partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; da oferta de
equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que
concentram altos índices de homicídio; e do aprimoramento da atuação do Estado
por meio do enfrentamento ao racismo institucional e da sensibilização de
agentes públicos para o problema.
Agência Câmara
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