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Ex-presidente Lula lidera no cenário para eleições 2018 |
O governo Michel Temer tem a
pior avaliação da série histórica da pesquisa feita pelo Instituto MDA,
encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Realizada desde
1998, no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa
divulgada nesta terça-feira aponta que apenas 3,4% dos brasileiros julgam a
administração do peemedebista positiva (contra 10% da pesquisa anterior). Os
que desaprovam correspondem a 75% (ante 44% em fevereiro). E os que consideram
o governo regular são 18% (eram 39%).
A avaliação pessoal do
presidente também bateu o nível mais baixo da série, iniciada em 2011: 84% dos
entrevistados desaprovam Temer. Em fevereiro, eram 62%. A segunda pior marca
era de Dilma em outubro de 2015, quando foi desaprovada por 81%.
Para realizar a pesquisa,
pouco mais de 2 mil pessoas foram entrevistadas no período entre os dias 13 e
16 deste mês, em 137 em cinco regiões. A margem de erro é de 2,2%.
O índice de reprovação a Temer
vem crescendo desde sua posse. Em junho do ano passado — após o impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff —, eram 40% os que reprovavam o presidente.
Depois, o índice subiu para 51%, 62%, e agora está em 84%.
A aprovação caiu, no ano
passado, de 34% em junho para 32% em outubro. Neste ano, em seguida, teve
redução para 24% em fevereiro e, por fim, para 10% neste mês de setembro.
LULA NA FRENTE PARA 2018
Nos cenários para o pleito de
2018, Lula segue o favorito — inclusive no segundo turno —, seguido por Jair
Bolsonaro, João Doria, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. No primeiro
turno, nas intenções de voto espontâneas, Lula tem 20,2%; Bolsonaro, 10.9%;
Doria, 2,4%; Marina, 1,5%; Alckmin, 1,2%, empatado com Ciro Gomes.
Ainda no primeiro turno, na
intenção de voto estimulada, foram desenhados três cenários. Nos três, a
classificação é a seguinte: Lula, Bolsonaro e Marina Silva. Os quartos
colocados mudam entre Alckmin, Doria e Ciro Gomes.
Já para o segundo turno, a
pesquisa CNT/MDA preparou 12 cenários estimulados. Em cinco, o nome de Lula foi
colocado como opção de resposta. Ele lidera nos cinco: ganharia de Aécio (41,8%
a 14,8%), Alckmin (40,6% a 23,2%), Doria (41,6% a 25,2%), Bolsonaro (40,5% a
29,5%) e Marina (39,8% a 25,8%). Bolsonaro teria o melhor desempenho nesses
cenários de derrota para o petista.
Marina só não ganharia de
Lula: derrotaria Alckmin (28,4% a 23,6%), Aécio ( 33,6% a 13%), Doria (30,5% a
22,7%) e Bolsonaro (29,2% a 27,9%). Ainda em votações estimulados para o
segundo turno, Bolsonaro venceria Alckmin (28% a 23,8%), Aécio (32% a 13,9%) e
Doria (28,5% a 23,9%).
LIMITE DE VOTO
Os entrevistados também foram
questionados da possibilidade de voto especificamente em um concorrente. Aécio
foi o candidato com maior índice de quem não votaria nele “de jeito nenhum”:
69,5%. Ele é seguido nesse quesito por Ciro Gomes (54,8%), Alckmin (52,3%),
Bolsonaro (45,4%), Doria (42,9%), Lula (50,5%) e Marina Silva (51,5%).
O Globo
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