O Juiz Sérgio Moro adiou nesta
quarta-feira (15) o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
demais réus da ação penal envolvendo o Sito de Atibaia. A justificativa, de
acordo com o magistrado, é “evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios”.
Referindo-se ao ex-presidente
Lula, o juiz afirmou que um dos acusados foi condenado por corrupção e lavagem
de dinheiro e, "apesar disso, apresenta-se como candidato à Presidencia da
República".
"A fim de evitar a
exploração eleitoral dos interrogatórios, seja qual for a perspectiva, reputo
oportuno redesignar as audiências", afirmou Moro.
O interrogatório do
ex-presidente estava marcado para 11 de setembro. Agora, ficou agendado para 14
de novembro, às 14h. O G1 entrou em contato com a assessoria da defesa do
ex-presidente e aguarda um retorno.
Conforme o calendário
eleitoral, as candidaturas para o pleito deste ano devem ser registradas no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta quarta-feira.
A acusação
Segundo o Ministério Público
Federal (MPF), Lula recebeu propina proveniente de seis contratos firmados
entre a Petrobras e a Odebrecht e a OAS.
Os valores foram repassados ao
ex-presidente em reformas realizadas no sítio, dizem os procuradores. Conforme
a denúncia, as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.
Lula nega as acusações e diz
não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do
ex-presidente. Além do ex-presidente, outras 12 pessoas são rés no processo.
Além de Lula, a ação penal tem
outros réus 12 réus.
G1
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