Entre outras 25 pessoas que tomaram a vacina fabricada por Pfizer e BioNTech, apenas cinco desenvolveram atividade neutralizante capaz de conter a cepa, ainda de acordo com o estudo. Nesse caso, a eficácia do produto das duas farmacêuticas ocidentais ficou entre 20% e 24%, disseram os especialistas.
"A variante ômicron do vírus foi capaz de reduzir a eficácia de duas doses da vacina contra a Covid-19, particularmente a Coronavac. Portanto, os que receberam a vacina ou mesmo os pacientes recuperados da covid podem estar em maior risco de contrair a doença ou reinfecção", destacou o comunicado.
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores do Departamento de Microbiologia da Universide de Hong Kong (HKU, na sigla em inglês) e teve publicação aceita na revista médica Clinical Infectious Diseases. O trabalho recebeu financiamento do governo de Hong Kong. A Coronavac é um dos imunizantes contra o coronavírus mais utilizados no mundo, particularmente em países emergentes. No Brasil, o produto é fabricado em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
Correio do Povo
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