Segundo o último balanço, ao todo, 12 municípios do Rio Grande do Norte apresentam pelo menos um caso confirmado da doença. Dentre eles, Natal lidera o ranking, com 73 casos de monkeypox. Em segundo lugar, aparece Caicó, com 24 casos confirmados, seguido de Parelhas que registrou 18 e Parnamirim, com 15. Já entre os municípios com menos notificações da doença estão: Doutor Severiano (1), Equador (1), Espírito Santo (1), Extremoz (3) e Mossoró (3).
Angicos, Canguaretama, Cerro-Corá e Macaíba são alguns municípios que não têm nenhum caso confirmado. A nível nacional, o número de notificações confirmadas diminuiu 11,98%, caindo de 9.475 para 8.340, dentro do período analisado. O número de óbitos pela doença, por outro lado, aumentou de 3 para 11. O mesmo ocorreu com o total de casos prováveis que saiu de 553 para 839.
Na divisão por sexo, o masculino permanece sendo o mais atingido pela varíola dos macacos, contemplando 96 dos casos confirmados, enquanto o feminino, tem 19. Em relação à faixa-etária, integram os grupos mais afetados as pessoas com idade entre 30 a 39 anos e 20 a 29 anos. Já o público infantil entre 0 a 11 anos e adultos com 50 a 59 representam as populações menos impactadas.
Varíola dos macacos
Segundo o Ministério da Saúde, a varíola dos macacos ou varíola Símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre (roedores) infectado, pessoa infectada pelo vírus monkeypox e materiais contaminados com o vírus. Os principais sintomas incluem lesões de pele, febre e dores no corpo.
A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. O recomendado, nesse sentido, é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Tribuna do Norte
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