Deu no G1.com
Entre as pessoas que também
tiveram os sigilos quebrados estão o filho de Agripino, o deputado federal
Felipe Maia (DEM-RN), assim como outros familiares do senador, assessores
parlamentares e servidores públicos. Duas das empresas atingidas com a quebra
de sigilo são do deputado e outras são ligadas ao filho dele ou estão, segundo
a Procuradoria Geral da República, "em nome de interpostas pessoas -
laranjas".
O G1 também procurou a
assessoria do deputado Felipe Maia, e aguardava resposta até a última
atualização desta reportagem.
No pedido de quebra dos
sigilos, Rodrigo Janot apontou "operações suspeitas de lavagem de
dinheiro" envolvendo o senador e destacou que elas ocorreram
"exatamente na época de campanhas eleitorais, em 2010 e 2014".
"Isso, igualmente, indica
que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS, prontamente
atendidos, podem constituir, na verdade, solicitações e repasses de propina, de
forma dissimulada", completa o procurador.
Janot citou ainda relatório do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou depósitos
fragmentados e movimentação atípica. Além disso, o procurador transcreveu
trecho do relatório que afirma que depósitos em espécie em contas do senador
sugerem "tentativa de burla dos mecanismos de controle e tentativa de ocultação
da identidade do depositante".
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