Conhecido por movimentar o
comércio com a compra de presentes e o setor de serviços com as comemorações em
restaurantes, o Dia das Mães deste ano deve ser um pouco diferente na cidade de
Mossoró. Devido ao momento difícil pelo qual passa a economia, a maioria
(75,1%) dos consumidores afirmaram que irão comemorar a data em casa.
A informação foi obtida por
meio de pesquisa de intenção de compras realizada na cidade pelo Instituto de
Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) da Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do RN, entre os dias 11 e 13 de abril, ouvindo 500 pessoas.
Esta é a primeira vez que o IPDC faz pesquisa de intenção de compras para o Dia
das Mães em Mossoró.
Entre os consumidores que irão
presentear (72,9%), 74,3% deles comprarão apenas um presente; e 70,6% deles
pretendem fazer pesquisa de preços. As promoções (47,6%) e os descontos (23,8%)
devem ser fatores determinantes na hora de escolher o produto, já que 75,8% dos
compradores mossoroenses acreditam que os preços em 2016 estarão mais altos
quando comparados aos preços praticados no ano passado.
O gasto médio com os presentes
das mães deve ficar em R$ 102,70, em compras que devem ser pagas à vista em
dinheiro (58,2%); feitas no comércio de rua (53,5%); e de última hora – 72,3%
dos entrevistados disseram que pretendem adquirir o presente durante a semana
que antecede a data comemorativa. A segunda opção mais lembrada como forma de
pagamento foi o parcelamento no cartão de crédito (34%); e a segunda opção mais
lembrada como local de compras foram os shoppings centers (35,9%).
Peças de vestuário (36%) devem
ser a principal escolha para as mães este ano; seguidos de perfumes/cosméticos
(25%); eletrodomésticos (15,1%); e calçados/bolsas (13,5%). Itens como artigos
de decoração, flores, joias, relógios, celulares e cestas, somaram menos de 5%
cada. As mães (74,5%) lideram a lista de pessoas que podem ser presenteadas;
seguidas das esposas (10,5%); sogras (9,2%); avós (2,7%); e filhas (1,6%).
Entre os motivos apontados
pelas pessoas que afirmaram que não vão presentear (27,1%), estão a falta de
dinheiro (41%); desemprego (6%); e dívidas ou contas em atraso (3%). Com
relação ao atual momento econômico do país, 47% afirmaram que é ruim ou péssimo
para aquisição de produtos; e 52% consideram que está em pior situação
financeira do que em 2015.
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