Pelo segundo mês seguido, a
bandeira tarifária das contas de energia elétrica será a verde, ou seja, não
haverá acréscimo na conta dos consumidores. A bandeira que vai vigorar em maio
foi definida hoje (29) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo a agência, entre os
fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde estão o resultado
positivo do período úmido, que recompôs os reservatórios das hidrelétricas,
além do aumento de energia disponível com redução de demanda.
Desde que foi implementado o
sistema de bandeiras tarifárias, em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a
bandeira se manteve vermelha (com a cobrança de R$ 4,50 a cada 100
quilowatts-hora consumidos). Em março, passou para amarela (com a taxa de R$
1,50 a cada 100 kWh) e, em abril, a bandeira foi verde.
O sistema é uma forma de
recompor os gastos extras com a compra de energia de usinas termelétricas. A
cor da bandeira que é impressa na conta de luz indica o custo da energia
elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.
Por exemplo, quando o nível
dos reservatórios das usinas hidrelétricas está baixo, por causa da falta de
chuvas, é preciso recorrer às usinas termelétricas para garantir a energia
necessária para o país.
Como a energia gerada por
termelétricas é mais cara, o custo da energia fica maior, e a bandeira
tarifária passa a ser amarela ou vermelha. Segundo o Operador Nacional do
Sistema Elétrico, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste
está atualmente em 57,54% de sua capacidade máxima.
Agência Brasil
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