O Nordeste precisa continuar "crescendo num ritmo mais adiantado que o Brasil - e cresceu nos últimos anos.
"Sabemos que houve crescimento do Nordeste nos últimos anos acima do crescimento da taxa do PIB [Produto Interno Bruto], principalmente porque nós criamos um mercado interno pujante".
Como forma de impulsionar o desenvolvimento do Nordeste, ela também defendeu o projeto de valorização do salário mínimo aprovado pela Câmara e que deve ir nesta semana a votação no Senado.
Segundo ela, durante o governo Lula, o Nordeste cresceu acima da média do Brasil "porque criamos um mercado interno. Daí a importância da política de valorização do salário mínimo, aprovado na Câmara e que eu espero que seja aprovado no Senado".
Ela criticou a chamada "guerra fiscal" entre estados, embora tenha admitido que, sem isso, "alguns investimentos" não teriam sido feitos no Nordeste.
"Não é nem será a melhor forma de atrair investimentos. Não beneficia a região, mas beneficia de forma particular o investidor", declarou.
A presidente afirmou que enviará ao Congresso um projeto prorrogando até 2018 o incentivo fiscal ao investimento produtivo no Nordeste.
A presidente também defendeu um esforço concentrado para desenvolver o semi-árido nordestino. Segundo ela é preciso diferenciar, em termos de investimentos, as regiões nordestinas menos desenvolvidas das mais industrializadas.
"Nao há solução para o Nordeste sem solução para o semi-árido nordestino. Temos que regionalizar nossas ações. Os territórios menos desenvolvidos têm de ser incorporados. Temos que ter ótica de território", disse.
Dilma afirmou ainda que o governo federal vai ampliar parcerias com estados nordestinos independentemente do partido dos dirigentes locais.
Copa e barragens
A presidente afirmou que haverá investimentos específicos do governo federal nas quatro cidades nordestinas que sediarão a Copa do Mundo de 2014-- Salvador, Natal, Fortaleza e Recife. Ela disse ainda que dará continuidade a investimentos em transporte no Nordeste.
"Daremos continuidade a obras estruturantes, como a BR-101, ferrovias, rodovias e portos. É fundamental a interligação entre os estados", disse.
Ela afirmou que também investirá na construção de barragens e na "universalização do acesso à água".
"Vamos avançar na construção de barragens e açudes, na questão das cisternas e acesso à água. Pretendemos ter um projeto que defina claramente a universalização da água."
Fonte: Fator RRH
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