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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PREFEITOS COBRAM EXPLICAÇÃO DO DNIT E DNOCS SOBRE PONTE E BARRAGEM

O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) já informou à imprensa que o problema das vigas longarinas da ponte Felipe Guerra, sobre o rio Açu, foi resolvido, mas os prefeitos do Vale não estão satisfeitos e querem a presença do órgão na primeira reunião do Consórcio Intergestores Vale Unido (G-12), que acontece amanhã, às 10h, aqui no município de Itajá.

Segundo o presidente da entidade, prefeito de Carnaubais, Luizinho Cavalcante, o Dnit não se preocupou em comunicar aos prefeitos sobre a realização da obra, por isso, está sendo chamado para dar explicações acerca do problema. "Além daquela estrutura que ficou embaixo, percebemos um desnível em cima da ponte", disse Luizinho.

Foi a empresa contratada para repotencializar as fundações da ponte que detectou falhas graves nas vias longarinas do vão 15. No local, o concreto havia cedido, deixando à mostra a estrutura de ferro. Mas, a autarquia garantiu que o problema foi atacado antes de a empresa deixar o local, após a conclusão das obras da fundação.

Segundo o chefe de engenharia do órgão, Otoniel Campos, foi feita uma limpeza na área afetada (apicoamento) e realizada uma nova injeção de concreto (grauteamento). A terceira medida adotada foi a implantação de um escoramento, constituído de vigas de ferro e calços de madeira, sobre bases de concreto.

Essa explicação terá de ser feita diante dos prefeitos, que exigem a garantia de que a estrutura de concreto aguentará mais um inverno rigoroso sem colocar em risco a vida dos moradores ou transeuntes. "Já pensou se for preciso interditar essa ponte num período mais difícil? Para chegar do outro lado do rio precisaremos fazer a volta por Jucurutu", completou Luizinho.

BARRAGEM

O encontro de amanhã com os prefeitos do Vale do Açu se concentrará em apenas duas pautas. Além da situação da ponte, também serão tratadas com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que também foi convidado, medidas que estão sendo tomadas com relação à barragem Armando Ribeiro e outros açudes.

Luizinho disse que os prefeitos vão pedir que o órgão libere as comportas da barragem, para evitar que a sua sangria volte a prejudicar o Vale. O manancial é o maior do Estado, com 2,4 bilhões de metros cúbicos. Ontem, a água estava na cota 50.52, alcançando 69% do volume máximo, segundo o site do Dnocs.

Para os gestores, o nível já é preocupante, visto que, se as chuvas persistirem, em pouco tempo o açude poderá transbordar, deixando várias cidades alagadas e destruindo a agricultura e pecuária.

A maior preocupação é com as chuvas da região da Paraíba, a montante da barragem, que alimentam o rio Piranhas/Açu, responsável pelo seu abastecimento. Se as precipitações não derem uma trégua, não vai demorar para que a Armando Ribeiro volte a sangrar.

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