O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), em entrevista ontem (30), disse que já tem ideia do arco de alianças que pode contribuir para seu retorno ao Palácio Felipe Camarão nas eleições de 2012.
Em linhas gerais, Carlos Eduardo Alves deseja reunir em torno de si os partidos que dão sustentação política à presidente Dilma Rousseff no Rio Grande do Norte, a exemplo do que ocorreu em favor de Fátima Bezerra (PT) em 2008.
No caso de Fátima Bezerra, a estratégia não deu em nada. Micarla de Sousa (PV), apoiada pelo DEM de José Agripino, ganhou de lavada no primeiro turno da eleição na capital.
Mas Carlos Eduardo ainda acredita na fórmula por causa de um detalhe: o candidato será ele, líder nas intenções de voto para prefeito de Natal neste momento.
Carlos Eduardo Alves está sabedor da necessidade de fechar um amplo arco de alianças em torno de sua candidatura para não dar trela ao azar.
O estilo autossuficiente que adotou no início da carreira para se diferenciar dos primos Garibaldi Alves Filho e Henrique Eduardo Alves será substituído por outro afeito aos acordos partidários e de grupos que viabilizem seus futuros projetos majoritários - Prefeitura de Natal e Governo do estado.
Para disputar novamente a Prefeitura de Natal, Carlos Eduardo, que está filiado ao PDT, sonha com os apoios do Partido dos Trabalhadores, do PMDB de Garibaldi e Henrique, do PSB de Wilma de Faria e do PCdoB. Isso não exclui outras legendas da base de Dilma Rousseff. Mas a aliança que ele deseja é esta: PT, PMDB, PSB e PCdoB.
Problemas: PT tem Fernando Mineiro como pré-candidato a prefeito; PMDB fala em Hermano Morais ou Walter Alves; PSB ventila o nome de Wilma de Faria. Só o PCdoB não tem candidatura própria.
Comentário: Carlos Eduardo terá de gastar muito latim, tomar muito cafezinho, almoçar, jantar com todos os líderes e interlocutores destes partidos para costurar o sonhado arco de alianças. Ele até já começou a fazer isso, mas tem muita conversa pela frente.
Fonte: NOMINUTO.COM
DEPUTADOS QUEREM QUE GOVERNO RETOMEM NEGOCIAÇÕES COM GREVISTAS
Mesmo diante da posição do secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, de condicionar a negociação com o funcionalismo público estadual ao término das greves, os deputados da Assembleia Legislativa (AL) insistem em uma resposta breve do governo Rosalba Ciarlini (DEM) às propostas enviadas pelos servidores.
Na sessão da última quarta-feira (29), o presidente da AL, deputado Ricardo Motta (PMN), comunicou aos servidores que se encontravam nas galerias do plenário que Paulo de Tarso Fernandes havia acenado no sentido de externar um posicionamento do governo nos primeiros dias do mês de julho.
O encontro de Tarso com os parlamentares ocorreu na sede da própria Assembleia, mas logo após ele adiantou à TRIBUNA DO NORTE que face à falta de propostas novas não havia outra saída para o governo que não aguardar o retorno dos funcionários aos respectivos trabalhos.
As declarações do secretário foram comentadas ontem de maneira comedida pela bancada governista, mas a oposição, especialmente o deputado Fernando Mineiro, criticou o secretário. "Esse governo é imperial, fechado, não aceita opinião, sugestão, nem dos seus próprios aliados", afirmou o petista.
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