Uma reunião entre o secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, e uma Comissão suprapartidária da Assembleia Legislativa aconteceu no início da tarde de hoje, terça-feira (5). O diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo tratou das possibilidades de atitude do Governo quanto às greves dos servidores estaduais.
No dia 21 de Junho, a comitiva de deputados enviou um ofício ao auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini solicitando informações quanto às reivindicações da greve dos professores, servidores da tributação e policiais civis do estado.
De acordo com a resposta, entregue na reunião desta terça-feira, o Estado “encontra-se impossibilitado de atender às reivindicações dos servidores da forma como eles apresentaram no documento entregue à Assembléia e encaminhado ao Governo”.
No ofício em resposta entregue durante a reunião, o Governo indicou “a grave situação fiscal por que passa o RN” como um dos principais fatores para a política de contenção de custos assumida pelo governo Rosalba Ciarlini.
Com a relação à implantação dos planos de cargos, carreira e salários dos professores do Estado, o representante do Governo do Estado afirmou que só vai poder atender às reivindicações a partir de setembro.
O presidente da Assembleia, Ricardo Motta, responsável pela entrega do documento reivindicatório dos servidores ao Governo, agradeceu a presença dos representantes governistas e declarou: “Não era a resposta que nós queríamos, mas infelizmente é a realidade dos fatos, conforme o relato do secretário”.
“É lamentável que o governo passe 15 dias para responder um ofício e ainda mantenha a resposta que já havia sido dada desde o início das greves”, criticou o deputado estadual Fernando Mineiro.
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