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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ITEP DE MOSSORÓ VIVE SITUAÇÃO CAÓTICA


O Instituto Técnico e Científico de Polícia(ITEP), de Mossoró, está passando por uma situação extremamente lamentável, e nunca antes vista no local.

As duas linhas telefônicas do Instituto estão cortadas há mais de dois meses, e para piorar a situação, até um orelhão em frente ao prédio está quebrado. Quando acontece alguma morte em que o Itep precisa se descolar até o local, a situação fica muito complicada.

É que com as linhas telefônicas cortadas, o trabalho está sendo feito a base de "recadinhos". "Pra vocês terem uma idéia, quando acontece algo dessa natureza, que precisamos ir pegar algum corpo, a polícia aciona o Ciosp em Natal, que por sua vez aciona o batalhão em Mossoró, que envia um policial até aqui ao Itep para nos informar sobre a ocorrência", disse um funcionário que preferiu não se identificar, completando que " em plena era digital onde tudo pode ser feito através de computadores e outros sistemas informatizados, o Itep de Mossoró, que é um órgão tão importante, volta ao tempo de se trabalhar usando recados, e isso é lamentável".

O Itep com sede em Mossoró, atende a 67 municípios do estado, e hoje conta com somente uma viatura rabecão para atender ocorrências em todos esses locais. Antes, eram cinco veículos, sendo dois do tipo rabecão, e três viaturas para perícia. " Hoje em dia, só podemos sair com apenas uma equipe e incompleta, visto que apenas um perito e um necrotomista vão ao local do fato, e tem que fazer o trabalho de toda equipe, e se acontecer um crime em Venha Ver e outro em Guamaré, por exemplo, até o Itep chegar lá o corpo entrará em decomposição, exposto ao sol, aguardando a equipe, um absurdo", disse.

Além das linhas telefônicas cortadas e da falta de veículos, o problema no Itep vai mais além. Para prestar serviços aos 67 municípios, o Instituto dispunha de um convênio com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), onde enviava malotes com respostas de perícias criminais para as comarcas, o que não está acontecendo agora, porque segundo denúncias, o convênio com os Correios também está suspenso há 60 dias. Sendo assim, as perícias estão paradas, e as que estão prontas, não podem ser enviadas.

Na recepção do órgão, a funcionária tenta explicar ao usuário que não tem condições de tirar uma cópia do documento, porque a única máquina xerox do órgão, que inclusive é alugada, está quebrada. " Estamos mandando tirar cópias lá na central do cidadão, porque aqui está uma verdadeira loucura, com muitas pessoas buscando processos no tocante a perícias DPVAT, e não temos como atender por falta de equipamentos", declarou outro funcionário, acrescentando que faltam materiais simples no dia a dia de uma instituição, como até mesmo papel higiênico.

Fonte: CORREIO DA TARDE

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