Deu no Estadão
A criação de um ciclo obrigatório de trabalho
no Sistema Único de Saúde (SUS) não deve ficar restrito ao curso de Medicina,
como definido no Programa Mais Médicos, anunciado nesta segunda-feira, 8, pelo
governo. O Conselho Nacional de Educação (CNE) estuda a adoção da medida para
outras carreiras da área de saúde. O plano prevê que estudantes de Odontologia,
Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia também concluam a formação com
atividades na rede pública.

O governo anunciou na
segunda-feira a edição de medida provisória para ampliar de 6 para 8 anos a
duração de Medicina em instituições públicas e privadas. A decisão vale para
estudantes que ingressarem na faculdade a partir de 2015. O ciclo complementar
será feito em locais indicados pelas instituições de ensino, que formarão rede
com serviços públicos de assistência.
Durante os dois anos do ciclo
suplementar, o aluno não pagará mensalidade. Pelos serviços prestados, receberá
uma bolsa com valor ainda não definido. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
afirmou que a remuneração deverá variar entre R$ 2,9 mil e R$ 8 mil. A verba
virá da Saúde.
Remuneração. As instituições
de ensino receberão pela supervisão feita ao trabalho do aluno na rede do SUS.
A forma como isso será feito também ainda não está decidida. "Há tempo
ainda para se pensar", justificou Speller. "Estamos falando em algo
que terá impacto apenas em 2021."
O ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, não descartou a possibilidade de o aluno ser enviado para uma cidade
diferente daquela onde ele cursou a graduação. Para isso, no entanto, é preciso
que a instituição de ensino tenha um vínculo com a unidade básica de saúde ou o
hospital para onde o estudante será enviado.
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