Dois dias após a nova decisão
da Justiça do Acre, que manteve as atividades da empresa suspensas, a direção
da TelexFree se pronunciou. Na noite da última quarta-feira (14), o diretor Carlos
Costa apareceu em mais um “Plantão TelexFree”. E afirmou que vai propor à
Justiça que a empresa volte a operar deixando de cobrar pela adesão de novos
divulgadores durante um prazo de 90 dias.
De acordo com Costa, isso
provaria que a empresa não se sustenta com o dinheiro das adesões, mas com a
comercialização dos pacotes de telefonia VoIP. “Nosso negócio tem
sustentabilidade, sim. Não se deixe levar”, afirmou o diretor. Até antes do
bloqueio, em 18 de junho, os interessados em se tornar divulgadores deveriam
pagar taxas de adesão que poderiam chegar a US$ 1.375 (depende do plano). Para
o Ministério Público do Acre (MPAC), Telexfree é uma pirâmide financeira.
“Isso o que estaremos
apresentando é uma proposta, não um TAC (termo de ajustamento de conduta),
porque o nosso negócio é lícito. A Ympactus do Brasil (razão social da
TelexFree) conta com você divulgador. Vamos juntos divulgar, apoiar e torcermos
para que o judiciário acreano aceite esta proposta. O nosso negócio é lícito e
a vitória é de Deus”, afirma Carlos Costa.
No vídeo de 12 minutos, Costa
também apresenta o exemplo de como um divulgador que vende cinco pacotes e
consegue montar uma rede pode ganhar quase US$ 19 mil por mês. O diretor afirma
no vídeo que a TelexFree já atraiu mais de um milhão de divulgadores no país.
Também destaca que a empresa deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ) assim que terminarem os julgamentos no Acre.
“Peço que a mídia publique,
mostre o vídeo”, diz Carlos Costa.
Do Diário de Pernambuco
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