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O julgamento começou às 9h. As
testemunhas do caso, Maria Margarete de Sousa Cunha, Adson Flavio Félix, Francisco
Canindé Félix, Francisca Adalgisa de Sousa Salviano, foram dispensadas de
comparecer para prestar depoimento ao Tribunal do Juri pelo promotor de Justiça
Armando Lúcio Ribeiro, que funciona na acusação do réu em plenário.
Depois de feito o sorteio do
Conselho de Sentença (sete homens da sociedade mossoroense), o juiz presidente
do TJP, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, iniciou a oitiva do réu Paulo
Sérgio. Concluído o depoimento em plenário, o juiz Vagnos kelly abriu contagem
de tempo de uma hora e meia para o promotor Armando Lúcio fazer a denúncia do
réu.
Em seguida, o magistrado vai
abrir o mesmo espaço de tempo para o advogado Boanerges Gomes de Lima defender
a tese de defesa do réu em plenário. Encerrados os debates entre o promotor
Armando Lúcio e o advogado Boarneges Gomes (foto), o juiz convoca o Conselho de
Sentença a Sala Secreta para os jurados decidirem se o réu deve inocentado ou
culpado pelo crime. Em seguida o magistrado encerra o júri, lendo a sentença.
O crime
O réu Paulo Sério matou a
comerciária Dalvaneide Bilro da Silva, numa estrada carroçável entre as cidades
de Lajes e Pedra Preta, na noite do dia 22 de setembro de 2010. O acusado havia
mantido relações sexuais com a vítima pouco antes do crime, destaca o promotor
Armando Lúcio Ribeiro na denúncia feita em plenário.
Inicialmente Paulo Sérgio não
foi preso. Inventou que havia sofrido um assalto e a Dalvaneide havia sido
baleada e ele colocado na mala de um carro e deixado perto de Natal. Em
plenário, o réu disse que não lembrava como tudo havia acontecido.
Entretanto, esta versão não
convenceu a polícia e muito menos a justiça. Os indícios materiais apontavam
que Paulo Sérgio havia matado Dalvaneide. Os dois eram amantes. Diante do
quadro, a Polícia pediu e a juíza a Nadja Bezerra Cavalcanti decretou a prisão
provisória. Ao final da investigação, no dia 22 de outubro, a juiz decretou a
prisão preventiva.
Paulo Sério foi pronunciado
para julgamento população no plenário da Câmara Municipal de Lajes, mas membros
do corpo de jurados da cidade foram procurados por parentes e amigos do réu
para não condena-lo. O Ministério Público Estadual, diante do quadro, pediu a
transferência do julgamento para o Fórum Municipal de Mossoró.
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