
Também contribuirão para esse
quadro as garantias de preço mínimo e de aquisição de até 30 toneladas dos
excedentes para preservar a renda do produtor e manter os preços do feijão
estáveis no mercado. O objetivo é reduzir o preço do feijão para o consumidor,
que chegou nos últimos meses a custar mais de R$ 7 o quilo, disse o analista da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) João Figueiredo Ruas, que
apresentou ontem um estudo sobre o produto.
“O governo quer estimular o
consumo do feijão, ressaltando as suas propriedades nutritivas e, por isso, o
quilo não pode custar R$ 7, quando há pessoas com renda de apenas R$ 70 por
mês. Assim, foram tomadas medidas para estimular a produção, com a elevação do
preço mínimo para a saca de 60 quilos, garantido ao produtor, de R$ 74,16 para
R$ 95 (feijão de cores ou carioca) e para R$ 105 o do feijão preto”, explicou
Ruas, ao divulgar as perspectivas para a próxima safra, durante debate
promovido pela Conab.
Segundo o especialista da
Conab, é uma política baseada na premissa de que é preferível ter um excesso do
produto em estoque do que um preço muito alto que dificulte a comercialização.
Por isso, se a previsão de uma boa safra se confirmar, o governo vai adquirir
todo o excesso da produção e formar estoque, para que os produtores não tenham
prejuízo, destacou Ruas.
Para ele, não há problema em
estocar o feijão preto, que pode ser armazenado por até um ano e meio sem
perder qualidade, diferentemente do que ocorre com o feijão de cores. A
produção total de feijão no país resulta da colheita de três safras anuais e a
previsão de 3,56 milhões de toneladas na safra 2013/2014 supera a de 2012/2013,
que totalizou 2,83 milhões de toneladas.
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