Depois de um encontro de
Henrique Eduardo Alves, presidente do PMDB, com lideranças da oposição, durante
jantar na residência do presidente do PPS, ex-deputado Wober Júnior, na noite
de 31 de agosto – dia do rompimento do PMDB com a governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) –, agora é o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, que dialoga com a
oposição.
Numa ação articulada pelos
deputados José Dias (PSD) e Walter Alves (PMDB), reuniram-se ontem para um
almoço-jantar o ministro da Previdência e ex-governador Garibaldi Filho e o
presidente estadual do PSD, vice-governador Robinson Faria. Os deputados Walter
Alves e José Dias também participaram.
“Foi um almoço onde se
analisou política, quadro sucessório, mas não houve deliberação. E nenhum
político isoladamente poderá querer decidir numa fase já como essa, nada,
principalmente eu, que estou na véspera de um encontro do meu partido”, contou
Garibaldi, remontando ao encontro com prefeitos, vereadores e vice-prefeitos do
PMDB desta segunda-feira, para cientificar os peemedebistas sobre a decisão de
rompimento da legenda com o governo Rosalba.
“Robinson disse que tem
confiança de que poderá ser apoiado por vários partidos e que aguarda a decisão
do PMDB. Ele não pediu meu apoio de forma direta, porque ele sabe que eu só
poderei me manifestar depois de ouvido o partido, e não apenas isoladamente,
sobre candidatura de a ou b, porque o PMDB tem manifestado o desejo de ter
candidato próprio”, completou o ministro.
Sobre a reunião do PMDB,
Garibaldi diz que reforçará que é pré-candidato, mas que espera que seja outro
o nome a concorrer. “Eu vou nessa reunião dizer exatamente qual é a minha
posição sobre isso. Mas vou mais procurar ouvir”, disse. “Não sei se teremos
nada de conclusivo, a não ser essas duas premissas da reunião: rompimento e
candidatura própria. Vou dizer que sou pré-candidato, claro, mas vou dizer que
espero que o partido não recorra ao meu nome e que possamos encontrar outro
nome”.
Sobre apoiar Robinson Faria
para governador do Estado em 2014, o ministro disse ter atenção ao vice, mas
que não pode antecipar. “Tenho que ouvir o partido, mas tenho, realmente, uma
atenção a ele. Como todo o PMDB tem. Apesar de ele militar em um partido
diferente do meu; é até o presidente do partido”, destacou o ministro.
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